A aposentadoria é um direito construído ao longo de toda a vida contribuitiva, mas nem sempre o resultado corresponde à expectativa do segurado. Isso não acontece por falta de direito, mas, muitas vezes, por falhas simples de documentação, registros incorretos no CNIS e pela falta de uma análise prévia das regras aplicáveis.
Em um cenário previdenciário que se torna cada vez mais complexo, conhecer os erros mais frequentes — e como evitá-los — é uma maneira eficiente de garantir mais segurança jurídica e previsibilidade.
1. Não revisar o CNIS antes de solicitar o benefício
O erro mais comum é solicitar a aposentadoria sem conferir previamente o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse documento funciona como a “espinha dorsal” do benefício, reunindo todos os vínculos de trabalho, salários e contribuições.
Problemas frequentes no CNIS incluem:
- vínculos antigos não reconhecidos;
- remunerações faltantes;
- divergência em datas de entrada e saída;
- contribuições sem identificação;
- ausências de períodos em atividade especial.
Uma simples divergência pode afetar diretamente a concessão ou reduzir o valor final do benefício.
Para quem deseja organizar os dados antes de qualquer análise, existe um formulário de triagem que facilita essa etapa:
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2. Calcular a aposentadoria com base em “casos parecidos”
Outro equívoco muito comum é o segurado tentar comparar seu caso com o de amigos, familiares ou colegas de trabalho. No Direito Previdenciário, pequenas diferenças fazem grande impacto — como:
- tipo de contribuição;
- categoria do segurado;
- existência de atividade especial;
- períodos rurais;
- carência acumulada;
- registro de atividade concomitante.
Duas pessoas que trabalharam na mesma empresa por anos podem ter cálculos completamente diferentes.
Por isso, muitos segurados optam por reunir suas informações antes de qualquer decisão — CLIQUE AQUI E VEJA
3. Desconhecer qual regra de aposentadoria realmente se aplica
Depois da Reforma da Previdência, surgiram várias regras de transição, cada uma com requisitos próprios. Isso tornou o processo mais técnico e exigiu maior atenção na hora de identificar:
- regra por pontos;
- idade mínima progressiva;
- pedágio de 50%;
- pedágio de 100%;
- regra permanente pós-reforma.
Escolher a regra errada pode antecipar a aposentadoria, mas diminuir significativamente o valor final.
4. Esquecer períodos que fazem diferença no cálculo
Muitos segurados deixam de considerar períodos que podem aumentar o tempo total ou melhorar o cálculo da média, como:
- tempo especial convertido;
- contribuições feitas como autônomo;
- vínculos rurais anteriores a 1991;
- períodos trabalhados no exterior;
- serviço militar obrigatório;
- recolhimentos antigos que podem ser recuperados.
Esses detalhes só aparecem quando o segurado organiza corretamente suas informações. Uma ferramenta útil para centralizar esses dados é aqui.
5. Confiar que o sistema do INSS fará todos os cálculos automaticamente
Apesar dos avanços tecnológicos, o INSS ainda depende de dados informados ao longo dos anos por empresas, órgãos públicos e pelo próprio segurado. Por isso, erros podem acontecer, e é responsabilidade do segurado acompanhar e conferir seu histórico.
A falta dessa conferência prévia é uma das principais causas de benefícios concedidos abaixo do valor ideal.
Onde encontrar informações confiáveis sobre Previdência?
Por ser um tema complexo e sujeito a mudanças legislativas, é fundamental buscar conteúdo técnico e confiável. A Ingrácio Advocacia, referência nacional com mais de duas décadas de atuação exclusiva em Direito Previdenciário, disponibiliza explicações detalhadas, análises e materiais atualizados em seu portal oficial:
O site reúne artigos sobre aposentadorias, revisões, planejamento, cálculos e direitos dos segurados, sempre com linguagem clara e alinhada às normas da OAB.
Conclusão: organização é o maior aliado do segurado
Solicitar um benefício previdenciário é um ato jurídico que exige preparo. Quanto maior a organização das informações, maior é a segurança do segurado em relação à documentação, cálculos e regras aplicáveis.

