À medida que nos aproximamos de novembro de 2024, a atenção se volta para a 60ª eleição presidencial dos Estados Unidos. Este evento, marcado pela disputa entre figuras notáveis como Joe Biden e Donald Trump, promete não apenas acirrar os ânimos políticos, mas também destacar as peculiaridades do sistema eleitoral norte-americano. Acompanhe conosco uma análise detalhada que contempla desde o início do processo eleitoral até a decisiva votação pelo Colégio Eleitoral.
O caminho para a Casa Branca começa bem antes da votação de novembro. Eleitores americanos são convocados a participar de um processo eleitoral dinâmico e complexo, envolvendo primárias e caucuses. Essas etapas são cruciais para definir os candidatos de cada partido, começando tradicionalmente pelo estado de Iowa e estendendo-se até junho, com importantes diferenças entre os estados sobre como os votos são expressos e contados.
Como é o processo de primárias nos EUA?

O primeiro grande passo no sistema eleitoral norte-americano são as primárias, onde os eleitores de cada partido indicam suas preferências para candidatos presidenciais. As primárias podem ser “abertas”, permitindo que eleitores de qualquer filiação partidária participem, ou “fechadas”, restritas apenas aos membros registrados de um partido. Esse processo é fundamental para compreender não apenas quem será os representantes partidários, mas também para sentir o pulso político do eleitorado.
O que define o Colégio Eleitoral?
Após a definição dos candidatos pelas primárias, entra em cena o Colégio Eleitoral. Essa estrutura composta por 538 delegados é quem, de fato, elege o presidente dos Estados Unidos. Cada candidato precisa conquistar pelo menos 271 desses votos para garantir a presidência. Os delegados votam segundo o apoio obtido pelos candidatos em seus estados, o que torna a dinâmica eleitoral ainda mais interessante e por vezes controversa.
Qual a importância dos swing states nas eleições americanas?
Os swing states, ou estados pendulares, são aqueles que não têm um padrão de votação consistente sendo ora democratas, ora republicanos em eleiões diferentes. Estados como Flórida, Pensilvânia e Michigan são especialmente cruciais, pois dependendo de como eles se inclinam, podem definir o resultado da eleição. A campanha eleitoral nesses estados se intensifica significativamente, com candidatos investindo pesado em publicidade e comícios para atrair os indecisos e garantir cada voto possível.
A medida que a eleição se aproxima, lideranças políticas dos principais partidos se mobilizam em convenções nacionais que marcam o início da última fase da campanha eleitoral. Essas convenções não apenas solidificam as candidaturas, como também são uma plataforma para os candidatos lançarem suas visões e objetivo para o país. Finalmente, após um complexo e extenso processo eleitoral, os cidadãos vão às urnas em 5 de novembro, decidindo o futuro político dos Estados Unidos. A votação encerra um período de intensa mobilização democrática, com a posse do presidente eleito marcada para 20 de janeiro de 2025, inaugurando um novo capítulo na história política americana.