Recentemente, o Rio Grande do Sul foi palco de intensas enchentes, causando danos significativos em diversas áreas, incluindo a infraestrutura do estado. O vice-presidente e coordenador da divisão de Economia da FederaSul, Fernando Marchet, lançou um luz sobre o assunto, entregando um estudo que dimensiona os desafios e os custos associados à reconstrução necessária.
O estudo, elaborado pela empresa Bateleur, estima a necessidade de um aporte financeiro entre R$ 110 bilhões e R$ 176 bilhões para reparar os estragos. Essa análise utiliza informações históricas do governo federal, dados de mercado e previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). O detalhe dos cálculos revela uma situação drástica que precisa ser abordada urgentemente.
Quanto foi afetada a economia do RS pelas enchentes?

Segundo o relatório, as enchentes impactaram severamente setores vitais como a pecuária e a agricultura, embora os prejuízos totais ainda não tenham sido completamente mensurados. Marchet destaca uma falta crítica de dados que impede uma avaliação mais precisa, algo essencial para um planejamento eficaz da recuperação econômica.
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Comparativo histórico dos danos causados por desastres climáticos
O documento também aponta que nos últimos 30 anos, cerca de 20% dos prejuízos nacionais relacionados a desastres climáticos concentrou-se no Rio Grande do Sul, atingindo a marca de aproximadamente R$ 100 bilhões. Comparando, os valores necessários para a reconstrução pós-enchentes deste ano são alarmantemente superiores aos custos dessas três décadas.
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Qual a projeção econômica para o RS após as enchentes?
Antes das enchentes, o Rio Grande do Sul projetava um crescimento econômico de 4% para o ano, uma cifra que foi drasticamente revisada para -0,77%, após o desastre. Marchet explicou que isso representa uma desaceleração de 5 pontos percentuais, com possibilidade de deteriorar ainda mais em um cenário pessimista, podendo chegar até -2%.
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O vice-presidente de Economia da FederaSul também criticou as medidas tomadas pelo governo federal, apontando que são insuficientes e não atendem às necessidades reais para a efetiva reconstrução do estado. Ele enfatizou que grande parte do apoio financeiro foi direcionado a indivíduos, através de benefícios financeiros e suspensão de dívidas, mas negligenciou o suporte necessário para as empresas e infraestruturas públicas.
Marchet conclui adicionalmente que, se as estruturas forem reconstruídas da mesma forma que antes, há risco de destruição repetida em futuros eventos climáticos. “Se reconstruir igual, a ponte vai ser arrancada de novo”, alertou, indicando a necessidade de investir não apenas na reconstrução, mas também na melhoria e fortalecimento da infraestrutura do Estado.
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O relatório termina enfatizando a urgência de um planejamento abrangente e robusto para não apenas recuperar o que foi perdido, mas também preparar o estado para enfrentar de forma mais resiliente os desafios futuros impostos pela natureza.
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