A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) anunciou um novo e ambicioso projeto que promete revolucionar o monitoramento de viveiros de aquicultura no Brasil. Um acordo de cooperação técnico-científica com a empresa brasileira Concert Space e o suporte da empresa canadense responsável pelo lançamento, vai permitir o uso avançado de satélites no setor agrícola brasileiro.
Segundo informações fornecidas pela Embrapa, a tecnologia de imageamento por satélite será deployada para identificar com precisão e velocidade os locais de cultivo aquático. Esse avanço será possível graças ao uso de satélites SDS (satélite definido por software), que são capazes de alterar suas funções durante a operação, diferentemente dos modelos mais tradicionais.
Como Funciona a Tecnologia de Satélite SDS?

O grande diferencial dos satélites SDS é a flexibilidade operacional. Essas aeronaves espaciais não estão restritas a uma única função após o lançamento, o que permite uma adaptação contínua às necessidades do projeto, reduzindo custos e expandindo as possibilidades de aplicação.
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De acordo com o CEO da Concert Space, Rafael Mordente, o posicionamento estratégico de satélites SDS vai além da agropecuária, alcançando setores como comunicação e tecnologia de informação. Isso evidencia o potencial disruptivo e inovador dessa tecnologia, que pode solidificar o Brasil como um player influente no mercado de tecnologia espacial.
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Quais são os Benefícios Esperados para o Brasil?
A tecnologia não só promete aumentar a eficácia do mapeamento de áreas de aquicultura, mas também proporcionar uma base de dados robusta para o desenvolvimento de políticas públicas e o planejamento estratégico do setor. Lucíola Magalhães, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, expressa otimismo quanto à atualização anual das informações dos viveiros, que poderá ser estendida para todos os municípios brasileiros.
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Esse avanço tecnológico oferece um exemplo claro de como a inovação pode ser um catalisador para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. Além disso, a missão Möbius, prevista para 2025, representará o primeira de uma série de lançamentos que testarão e comprovarão a eficácia dos satélites SDS em ambiente de órbita terrestre baixa (LEO).
Vantagens Competitivas no Mercado Internacional
Além de impulsionar a modernização do setor aquícola nacional, a entrada do Brasil no segmento de satélites SDS pode abrir portas para novas parcerias e oportunidades de negócio em escala global. Com uma previsão de vida útil de cinco anos para cada satélite e custos reduzidos de fabricação, o modelo de “Satellite as a Service” (SaaS) tem tudo para atrair investidores e clientes internacionais, expandindo ainda mais a influência tecnológica do país no cenário global.
Com esses desenvolvimentos, o Brasil não só fortalece sua infraestrutura em pesquisa agropecuária como também se estabelece como um centro de inovação em tecnologias espaciais aplicadas. O futuro das atividades agrícolas e aquáticas do país parece, portanto, cada vez mais promissor e alinhado às tendências tecnológicas mundiais.
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