Você quer comprar a casa própria pagando menos e com menos entrada? O governo lançou um pacote que torna o crédito imobiliário mais barato para a classe média emergente. Os juros ficam limitados a 12% ao ano, o teto do SFH sobe para R$ 2,25 milhões e a Caixa pode financiar até 80% do imóvel. Também será possível usar o FGTS e liberar recursos da poupança para ampliar o crédito.
- Juros imobiliários mais baixos para facilitar a compra da casa própria
- Teto de financiamento ampliado pelo SFH para imóveis mais caros
- Caixa pode financiar uma parcela maior do imóvel reduzindo a entrada
- Uso do FGTS para entrada ou para reduzir o saldo devedor
- Liberação de recursos da poupança para aumentar crédito e gerar empregos na construção
Financiamento de imóveis: quem pode se beneficiar
O pacote altera o teto do SFH, os juros e as regras de uso do FGTS, beneficiando especialmente a classe média com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil. Esse grupo, que antes ficava entre os programas sociais e o mercado, terá acesso a condições mais competitivas.
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Mudanças principais no crédito habitacional
O governo liberou R$ 20 bilhões até 2026, com meta de financiar 80 mil moradias para rendas entre R$ 12 mil e R$ 20 mil. As principais mudanças são:
- Teto do SFH: de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, favorecendo compradores em grandes cidades.
- Taxa de juros: máxima de 12% ao ano, abaixo da Selic atual, reduzindo o custo total.
- Financiamento pela Caixa: aumento do percentual financiável de 70% para 80%, diminuindo a entrada necessária.
- Uso do FGTS: liberado para entrada ou amortização do saldo devedor.
- Recursos da poupança: redução do depósito compulsório libera mais dinheiro para crédito habitacional.
Como funciona a transição
A implementação será gradual entre 2025 e 2027, com o novo formato operando plenamente a partir de janeiro de 2027. O depósito compulsório do SBPE irá cair de 20% para 15%, e os 5 pontos liberados passarão a ser direcionados ao crédito imobiliário.
Impacto para quem quer comprar imóvel
Se você pensa em comprar, espere:
- Entrada menor graças ao financiamento de até 80% pela Caixa.
- Prestações menores por conta do limite de juros.
- Mais opções de imóveis até R$ 2,25 milhões.
Pensando na prática: a porta do crédito está mais larga — você pode entrar com menos bagagem.
Benefício direto à classe média
Mais de 60% das famílias na faixa de R$ 12 mil a R$ 20 mil tinham dificuldade em obter boas condições. O pacote mira profissionais liberais, pequenos empresários e servidores públicos, oferecendo uma alternativa entre programas sociais e crédito de mercado.
Estímulo à economia e geração de empregos
A retomada do crédito imobiliário deve movimentar materiais de construção, móveis e mão de obra. O governo estima impacto positivo no setor da construção (cerca de 6% do PIB) e geração de milhares de empregos até 2026.
Poupança e um sistema de crédito mais eficiente
Recursos da poupança voltados à habitação caíram, mas com a nova regra esses fundos deverão fluir mais para financiamentos imobiliários. Em setembro de 2025, a base era de R$ 755 bilhões, abaixo do pico de R$ 801 bilhões em 2020; a alteração no compulsório deve melhorar esse fluxo.
Linhas para reformas e imóveis usados
As condições valem para imóveis novos e usados dentro do limite do SFH. O governo também estuda linhas especiais para reformas, com foco em famílias de renda até R$ 9,6 mil.
Como aproveitar a nova oferta
- Simule o financiamento já, considerando taxa de até 12% ao ano e financiamento de 80%.
- Verifique a possibilidade de usar o FGTS para entrada ou amortização.
- Consulte a Caixa e seu gerente para entender prazos e exigências documentais.
Perguntas frequentes
Quem poderá se beneficiar do novo crédito imobiliário?
Famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil: profissionais liberais, pequenos empresários e servidores públicos.
Qual será o limite de valor do imóvel financiável?
O teto do SFH sobe para R$ 2,25 milhões.
Qual será o percentual máximo de financiamento pela Caixa?
A Caixa poderá financiar até 80% do imóvel.
Qual a taxa de juros prevista?
Juros limitados a 12% ao ano.
Posso usar o FGTS na compra?
Sim — para entrada ou amortizar o saldo devedor.
Quando as mudanças passam a valer?
Transição entre 2025 e 2027, com operação completa a partir de janeiro de 2027.
Vale para imóveis usados?
Sim, desde que o valor esteja dentro do limite do SFH..

