O cortisol, comumente conhecido como o “hormônio do estresse”, é essencial para várias funções corporais, porém sua fama vem sendo manchada por alegações nas redes sociais. Vídeos no Instagram e TikTok culpam frequentemente um desequilíbrio hormonal por sintomas como ganho de peso, exaustão e ansiedade. Mas será que essas alegações têm fundamento científico?
As glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins, são as produtoras do cortisol. Este hormônio ajuda a regular a pressão arterial, reduzir as inflamações, contribuir com o metabolismo e controlar o ciclo do sono-vigília. Apesar de sua importância, o debate sobre seus impactos negativos tem ganhado destaque.
Qual é a verdadeira influência do cortisol na nossa saúde?

Não há dúvidas de que o cortisol desempenha múltiplos papéis vitais no corpo humano, como a manutenção da função imunológica e a regulação do metabolismo. Todavia, um diagnóstico de desequilíbrio geralmente requer uma investigação médica detalhada, visto que suas flutuações podem ser mais complexas do que parece.
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Cortisol: Herói ou vilão?
O cortisol é crucial em situações de perigo, agindo como um alarme natural que prepara o corpo para a “luta ou fuga”. No entanto, um estilo de vida estressante pode levar à sua liberação de forma crônica, o que, segundo alguns especialistas, poderia levar à série de sintomas frequentemente discutidos online.
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Existe realmente um desequilíbrio hormonal?
Segundo o Dr. Alexandre Hohl, endocrinologista, doenças como a síndrome de Cushing, que são caracterizadas por uma produção excessiva de cortisol, são relativamente raras. Estas condições são usualmente marcadas por sintomas bastante específicos e severos, como ganho de peso centralizado, estrias avermelhadas na pele e hipertensão arterial.
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A insuficiência adrenal, por outro lado, resulta na produção insuficiente de cortisol, podendo levar a sintomas como fraqueza e fadiga crônica. Ambos os extremos ilustram como o desequilíbrio de cortisol pode afetar o corpo, mas são condições que, embora sérias, são incomuns.
Como deve ser feita a abordagem sobre o cortisol?
A medida dos níveis de cortisol pode ser complexa e seu significado varia consideravelmente aos olhos dos profissionais de saúde. Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, observa que muitas vezes o estresse emocional pode elevar temporariamente os níveis de cortisol, sem necessariamente indicar uma doença crônica.
- Consultas médicas: Caso sintomas como fadiga extrema e aumento de peso sejam persistentes, é indicado buscar uma avaliação médica especializada. O endocrinologista poderá realizar exames detalhados para determinar a causa raiz dessas manifestações.
- Cuidado com informações nas redes sociais: Informações genéricas e não verificadas sobre saúde podem levar a diagnósticos errôneos ou preocupações desnecessárias.
- Práticas saudáveis: Independente dos níveis de cortisol, manter um estilo de vida saudável, incluindo uma boa dieta, exercícios regulares e uma higiene do sono adequada, é essencial para o bem-estar geral.
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Quando procurar um médico?
Diante de sinais combinados como aumento abdominal significativo, estrias vermelhas e alta pressão sanguínea, deve-se considerar uma avaliação médica para descartar ou confirmar condições como a síndrome de Cushing. Por sinal, problemas de saúde sempre devem ser tratados com a orientação de um profissional qualificado.
Portanto, enquanto o cortisol é vital para a saúde, é crucial abordar com cautela e profissionalismo qualquer sinal de anormalidade em seus níveis. Assim, evita-se alarmes desnecessários e garante-se um tratamento adequado e responsável.
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