O laudo divulgado em 17 de setembro mostra que duas das oito manchas retiradas do ex‑presidente Jair Bolsonaro eram carcinoma de células escamosas “in situ”. As lesões já foram excisadas e, segundo os médicos, não há sinal de invasão profunda ou metástase.
O que o laudo mostra
- Duas das oito lesões tiveram diagnóstico de carcinoma de células escamosas “in situ” — ou seja, o câncer estava restrito à camada mais externa da pele.
- Não houve identificação de invasão para camadas mais profundas ou sinais de disseminação.
Conduta: lesões removidas; não há cirurgia adicional por ora
As manchas foram excisadas durante o procedimento do dia 14 e enviadas para biópsia. Como o tumor foi descrito como “in situ”, os médicos consideraram que, no momento, não há indicação de nova cirurgia. Está recomendado acompanhamento clínico e reavaliações periódicas.
Internação, tratamento e alta
Bolsonaro foi internado por quadro de vômitos, tontura, queda de pressão e pré‑síncope. Recebeu hidratação e medicação por via intravenosa no Hospital DF Star, evoluiu com melhora dos sintomas e da função renal, e teve alta no mesmo dia para cumprimento de prisão domiciliar.
Autorização para ida ao hospital
A defesa comunicou e justificou a saída ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, conforme exigido no regime de prisão domiciliar. Após o atendimento, ele retornou ao domicílio onde cumpre a medida.
O que é carcinoma de células escamosas “in situ”?
Carcinoma de células escamosas é um câncer de pele comum, frequentemente relacionado à exposição solar. A expressão “in situ” indica que as células tumorais estão apenas na epiderme (camada mais superficial) e ainda não invadiram tecidos mais profundos — situação com prognóstico geralmente favorável quando tratado precocemente. Casos e seguimentos clínicos semelhantes já foram relatados em outras personalidades públicas e discutidos em relatos sobre a batalha contra o câncer e seu acompanhamento.
O que muda na prática
Para o paciente, a retirada das lesões foi o tratamento imediato e, por agora, suficiente. O ponto-chave é a vigilância: consultas dermatológicas periódicas, exames quando indicados e prevenção para evitar novas lesões. Em sistemas públicos e privados de saúde, o acesso a tratamento e medicação é parte do seguimento — políticas e programas sobre acesso a medicamentos pelo SUS podem influenciar o cuidado contínuo. Para o leitor, a notícia alerta para a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico.
Sinais na pele que exigem atenção
Procure um dermatologista se notar:
- manchas que crescem ou mudam de cor;
- feridas que não cicatrizam;
- caroços, crostas ou sangramentos;
- áreas que coçam intensamente ou doem.
Como costuma ser o acompanhamento
O seguimento inclui avaliação clínica e dermatoscopia, registro fotográfico das lesões para comparação, e biópsia se surgirem áreas suspeitas. Em lesões “in situ”, o foco é vigilância contínua e proteção solar; tratamentos adicionais só são indicados se houver sinais de recidiva ou progressão.
Prevenção simples e eficaz
- Use filtro solar diariamente e reaplique;
- Evite exposição solar intensa entre 10h e 16h;
- Use chapéu, óculos e roupas de proteção;
- Faça autoexame mensal da pele e consulte o dermatologista ao notar alterações.
Trecho essencial do boletim médico
O boletim informou internação no Hospital DF Star por vômitos, tontura e queda de pressão, com hidratação e medicação intravenosa. O exame anatomopatológico revelou carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões removidas. Foi recomendado acompanhamento clínico e reavaliação periódica; o paciente recebeu alta e manteve seguimento médico.
Conclusão
O laudo confirmou carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões, todas removidas. Não há, por enquanto, necessidade de cirurgia adicional, mas há indicação clara de acompanhamento regular. A internação decorreu de sintomas agudos que foram tratados, e o paciente recebeu alta para prisão domiciliar.
Perguntas frequentes (FAQ)
- O laudo diz que Bolsonaro teve câncer removido?
Sim. Foram diagnosticadas duas lesões como carcinoma de células escamosas “in situ” entre as oito removidas. - Esse câncer já se espalhou pelo corpo?
Não. “In situ” indica que o tumor estava restrito à camada superficial da pele, sem sinais de invasão ou metástase no laudo. - Vai ser preciso operar de novo?
Não imediatamente. A conduta agora é acompanhamento clínico e reavaliações periódicas. - Por que ele foi internado antes do laudo?
A internação ocorreu por vômitos, tontura, queda de pressão e pré‑síncope; o atendimento foi clínico e estabilizou o quadro. - Qual a orientação dos médicos?
Os especialistas afirmam ser um tipo comum de câncer de pele, já removido, e reforçam a necessidade de seguimento regular e proteção solar.
