O CNIS é o banco de dados do INSS onde podem ser encontradas todas as informações previdenciárias, tais como os vínculos empregatícios, contribuições realizadas, benefícios requeridos/concedidos etc.
Assim, o Extrato CNIS se destaca como ferramenta de grande importância, pois é esse banco de informações trabalhistas que o INSS usa para avaliar se o trabalhador tem direito ou não ao benefício de aposentadoria.
Por isso, antes de dar entrada na solicitação, é importante analisar se os dados presentes na plataforma estão corretos ou se falta alguma informação, como as contribuições efetivamente recolhidas. Caso você tenha identificado a falta de alguma contribuição no seu CNIS, veremos a seguir como resolver!
Como comprovar as contribuições do INSS que não estão no CNIS?

Como vimos anteriormente, manter-se atento ao CNIS é importante, uma vez que a concessão da aposentadoria depende das informações presentes naquele banco de dados. Assim, ao identificar erros como contribuições faltantes, é possível resolver a situação por meio de um procedimento conhecido como acerto de vínculos e contribuições.
Assim, a forma de comprovar as contribuições no CNIS dependerá de como você contribuiu.
GPS – Guia a Previdência Social
Os contribuintes autônomos, que contribuem com a autarquia por meio do GPS, precisam apenas localizar esses comprovantes de pagamento. Caso não seja possível encontrar fisicamente, basta tentar localizar os extratos bancários caso tenha realizado o pagamento pela conta-corrente.
Microfichas do INSS
Até 1985, autônomos, empresários, contribuintes em dobro, segurados facultativo e empregados doméstico contribuíam com o INSS através de documentos chamados de microfichas.
Estas eram identificadas como Guias de Recolhimento – GR, Carnês de Contribuição e Guias de Recolhimento do Contribuinte Individual – GRCI, sendo que as informações de contribuição eram anotadas nas microfichas nas agências do INSS.
Se até o ano de 1985 você pagou algum valor ao INSS, a informação deve estar anotada em uma microficha com o seu nome e NIT. Posteriormente, elas foram digitalizadas e anexadas ao CNIS de cada segurado. Por isso, vale conferir se consta alguma no rodapé do seu extrato.
Caso observe que estão faltando, vale pedir ao INSS que faça uma pesquisa específica.
Empregado
Por fim, as contribuições da categoria CLT são realizados pelo empregador, e os vínculos de trabalho deixam “rastros” uma vez que a empresa precisa formalizar os registros. Por isso, essa é considerada uma das mais simples de se resolver.
Assim, há dois cenários: remuneração variável e remuneração fixa.
No caso da fixa, o método de comprovação é pela carteira de trabalho. No caso da variável, o melhor é tentar a comprovação mensal, para garantir a melhor média salarial. Nesse caso, o extrato do FGTS também serviria. É possível resgatar o histórico do FGTS na Caixa Econômica Federal.
Outra opção, é solicitar o extrato da RAIS e do CAGED da empresa na Receita Federal, ou ir até a empresa contratante, para solicitar ao RH o fornecimento do histórico salarial devidamente carimbado.
Como incluir contribuições no CNIS?
Para incluir as contribuições no CNIS, existem duas formas:
Através do número 135, que é a Central de Atendimento do MEU INSS.
Ao ligar para o número 135, solicite o serviço chamado de “acerto de vínculos e remunerações”. Basta solicitar o auxílio de um atendente que irá te ajudar a incluir toda a documentação necessária para inclusão da contribuição.
Através do site ou aplicativo MEU INSS
Sozinho, você pode acessar o Meu INSS, fazer login com a sua conta gov.br. e selecionar a opção “Novo pedido”. Após, selecione “Atualização de Cadastro e Atividade” e selecionar a opção “Atualizar Cadastro”. Após, é só complementar as informações e inserir a documentação correspondente.