No último sábado, uma fatalidade chocou a comunidade de Mirandópolis, zona sul de São Paulo. O proprietário do Malta Rock Bar, Carlos “Nenê” Monteiro, de 58 anos, foi mortalmente ferido com um canivete durante um incidente em seu próprio estabelecimento. Segundo testemunhas, o ataque ocorreu após Carlos tentar proteger uma de suas funcionárias que estava sendo assediada.
De acordo com a Polícia Militar, que foi prontamente acionada, ao chegar no local foi encontrada a vítima já sem vida. O agressor, identificado como Diego de Almeida Pereira, de 34 anos, foi contido por frequentadores do bar até a chegada da polícia e foi preso em flagrante. O instrumento utilizado no crime, um canivete, foi apreendido pelas autoridades.
O que aconteceu no Malta Rock Bar?
A tragédia se desenrolou quando Diego, aparentemente sob efeito de substâncias psicoativas, começou a perturbar a paz do estabelecimento, chegando a provocar a saída de outros frequentadores. Uma discussão foi iniciada entre Diego e a funcionária assediada, culminando em uma agressão física da parte dela. Segundo o depoimento da funcionária à polícia, Diego exibia um comportamento bastante alterado e diferente do usual.
Detalhes sobre o incidente e a prisão do suspeito
Conforme relatado por uma testemunha e amiga de Carlos, o agressor já havia sido expulso do bar momentos antes do assassinato após se envolver em um confronto com outra cliente. Após o crime, a polícia conduziu Diego a uma audiência de custódia, onde sua prisão em flagrante foi convertida para preventiva, levando em conta seu histórico criminal anterior, inclusive um roubo.
Repercussões e homenagens
O bar, através de um anúncio nas redes sociais, expressou profundo pesar pelo ocorrido, declarando que Carlos “Nenê” Monteiro será eternamente lembrado. O velório de Carlos reuniu familiares, amigos e clientes que prestaram suas últimas homenagens. O sepultamento ocorreu no Cemitério Gethsêmani, no bairro do Morumbi. Nas redes sociais, muitos expressaram seu choque e tristeza, solidarizando-se com a dor dos familiares e enaltecendo a figura amada que era Carlos.
Esse lamentável evento sublinha a importância de discussões sobre a segurança em estabelecimentos públicos e o impacto do comportamento agressivo. O caso segue em investigação para mais esclarecimentos sobre as motivações do crime e para garantir que justiça seja feita. Carlos “Nenê” Monteiro deixa um legado de amizade e dedicação à sua comunidade que será duradouramente lembrado por todos que o conheciam.
