O mercado financeiro revisou para cima sua previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, elevando-a de 1,85% para 1,89%.
O Banco Central divulgou esta atualização na terça-feira, dia 2 de abril, por meio do boletim Focus, uma pesquisa que publica semanalmente e traz as projeções para os principais indicadores econômicos. Quer saber mais sobre o crescimento da economia no Brasil? Leia este artigo até o final!
Projeções Indicam Crescimento Gradual

O mercado financeiro projeta um crescimento gradual da economia brasileira nos próximos anos. Para 2025, a expectativa é de um aumento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB), enquanto para 2026 e 2027 também se espera uma expansão de 2% em ambos os anos.
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Os números apontam uma recuperação econômica consistente, visto que em 2023 o país registrou um crescimento de 2,9%, com um PIB total de R$ 10,9 trilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em contraste, a taxa de crescimento em 2022 havia sido de 3%.
Além disso, as projeções indicam uma estabilidade na cotação do dólar. Para o final deste ano, a previsão é de que a moeda americana atinja R$ 4,95, enquanto para o encerramento de 2025, espera-se que o valor seja de R$ 5.
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Saiba mais sobre a inflação
A última edição do Boletim Focus revela que as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 permanecem estáveis, mantendo-se em 3,75%. Para os anos subsequentes, as previsões indicam uma ligeira queda, com a inflação estimada em 3,51% para 2025, 3,5% para 2026 e 2027.
Esses números se alinham às metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com uma meta de inflação de 3% para 2024 e 2025, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em fevereiro, o IPCA registrou um aumento significativo de 0,83%, impulsionado pelos reajustes nas mensalidades escolares. Esse valor é quase o dobro do registrado em janeiro, que foi de 0,42%. Em uma análise de 12 meses, o IPCA acumula uma alta de 4,5%.
Taxa de Juros
O Banco Central busca controlar a inflação e impulsionar o crescimento econômico por meio da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,75% ao ano. Diante do comportamento dos preços, o Copom reduziu os juros pela sexta vez consecutiva, indicando a possibilidade de mais um corte na próxima reunião.
Entre março de 2021 e agosto de 2022, a Selic foi elevada em 12 ocasiões seguidas, em resposta à pressão inflacionária. Antes disso, a taxa havia sido reduzida para 2% ao ano, o menor patamar histórico, em resposta à pandemia de Covid-19.
Projeções do mercado financeiro
De acordo com projeções do mercado financeiro, espera-se que a taxa básica de juros, a Selic, termine o ano de 2024 em 9% ao ano. Para o final de 2025, os analistas preveem uma redução da taxa para 8,5% ao ano, mantendo-se nesse patamar em 2026 e 2027.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) opta por aumentar a Selic, busca-se conter a demanda aquecida, o que impacta os preços, tornando o crédito mais caro e incentivando a poupança.
No entanto, os bancos consideram diversos fatores além da Selic para determinar as taxas de juros cobradas dos consumidores, como o risco de inadimplência, margens de lucro e despesas administrativas. Taxas mais altas podem dificultar o crescimento econômico.
Por outro lado, quando o Copom decide diminuir a Selic, espera-se que o crédito fique mais acessível, o que pode impulsionar a produção e o consumo, contribuindo para o crescimento da economia e reduzindo o controle sobre a inflação.
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