A partir de 01 de agosto de 2024, o teletrabalho no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofrerá uma grande mudança. Alessandro Stefanutto, presidente do órgão, comunicou o encerramento desta modalidade de trabalho como era até então conhecida, determinando que todos os servidores retomem suas atividades de forma presencial na Administração Central.
Esta decisão foi tomada após uma avaliação detalhada e está alinhada com a necessidade de aprimorar o atendimento oferecido aos cidadãos. A nova estratégia inclui a apresentação de um plano de desmobilização do teletrabalho até o dia 22 de julho de 2024 para cada unidade, contemplando casos excepcionais que possam continuar nesta modalidade.
O que muda com o fim do teletrabalho no INSS?

Segundo o ofício divulgado pela previdência, as mudanças são parte de um esforço para aperfeiçoar as operações internas e a qualidade do atendimento oferecido aos contribuintes. Com isso, a esperança é de que a eficiência administrativa seja elevada, garantindo um serviço público de maior qualidade.
Reações e preocupações dos servidores com a nova política
Apesar das justificativas do órgão, a medida não foi bem recebida por todos. Os servidores do INSS expressaram preocupações, citando a falta de infraestrutura adequada para suportar o trabalho presencial. De acordo com representantes da categoria, será necessário um investimento substancial para equipar os escritórios adequadamente, o que acarretaria custos bilionários.
Os supostos benefícios do teletrabalho foram realmente significativos?
Servidores que defendem a manutenção do modelo de teletrabalho afirmam que essa modalidade contribuiu para dobrar a produtividade e diminuir as longas filas de espera. Eles argumentam que a realização de atividades à distância permitiu um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de representar uma resposta eficaz durante o período crítico da pandemia de Covid-19, quando o modelo foi intensificado.
A categoria está em diálogo constante com a gestão para tentar encontrar uma solução que preserve os ganhos de produtividade obtidos durante o período de pandemia, sem prejuízo para o atendimento ao público. Há uma busca por um equilíbrio que atenda tanto às necessidades administrativas quanto às necessidades dos servidores e dos cidadãos que dependem dos serviços do INSS.
Enquanto isso, a implementação das mudanças e a resposta dos servidores continuam a ser tópicos de intensa discussão dentro do órgão. Com a aproximação da data limite para apresentação dos planos de desmobilização, a tensão entre a administração e os servidores parece só aumentar. Resta agora acompanhar como essas mudanças serão administradas e quais serão os impactos reais tanto para os trabalhadores quanto para os serviços prestados à população.