Em recente entrevista concedida à Rádio Princesa, da Bahia, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, compartilhou suas perspectivas sobre o primeiro debate presidencial norte-americano, destacando o estado de saúde do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Lula manifestou continuado apoio a Biden, apesar das preocupações levantadas durante o debate.
Durante a conversa, Lula comentou sobre a delicadeza de opinar em eleições estrangeiras, ressaltando a importância de manter um bom relacionamento com quem quer que vença. “É muito difícil dar palpite no processo eleitoral de outro país, porque depois do resultado a gente tem de conviver com quem ganhou as eleições. Tem de ter cuidado para não criar animosidade”, explicou.
Como Lula Avalia o Desempenho de Biden no Debate?

“Apesar de Biden estar andando mais lentamente e demorar mais para responder às perguntas, possivelmente está refletindo mais antes de falar. Mas quem realmente sabe da condição dele é o próprio Biden”, disse Lula, evidenciando um posicionamento empático em relação ao presidente norte-americano. Ele expressou apreço pessoal por Biden, mencionando encontros anteriores entre ambos.
O Posicionamento de Lula em Relação ao Opositor de Biden
Em contraste com seu apoio a Biden, Lula criticou o opositor, identificado como Donald Trump, destacando a falta de honestidade deste último. “Do outro lado, tinha um cidadão mentiroso. Segundo o The New York Times, ele mentiu 101 vezes”, comentou Lula, evidenciando preocupações sobre a integridade no discurso político.
Insights de Lula sobre a Guerra entre Ucrânia e Rússia
Além das eleições americanas, Lula também abordou temas de política internacional, como o conflito entre Ucrânia e Rússia. Ele classificou este conflito como “desnecessário”, salientando que o mesmo poderia ser resolvido por meio de negociações. “Poderia ser resolvido em uma mesa de negociação”, disse ele, revelando a disposição do Brasil em contribuir para a diplomacia e a paz.
O presidente indicou ainda que enviou Celso Amorim como assessor especial para dialogar com os líderes dos países envolvidos, buscando abrir caminhos para negociações. “Quando tiver uma brecha o Lulinha entra, mas participar da guerra eu não vou”, afirmou, mostrando uma postura de cautela e não-intervenção direta no conflito.
As declarações de Lula refletem não apenas os pensamentos de um líder político sobre assuntos globais importantes, mas também a intenção do Brasil de manter uma política externa de respeito mútuo e diálogo constante em cenários internacionais. Estas questões, pertinentes tanto para a política interna quanto para as relações exteriores, continuam a moldar as interações do Brasil no panorama global.