Os aposentados por invalidez devem se preparar para uma revisão do INSS, que está prevista para começar em março de 2025. De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o Instituto Nacional de Seguro Social fará um pente-fino em cerca de 802 mil benefícios, atualmente classificados como aposentadoria por incapacidade permanente.
Esse processo faz parte de uma estratégia para garantir que os benefícios sejam concedidos apenas a quem realmente atende aos critérios estabelecidos. A revisão incluirá convocações para perícia médica dos beneficiários que estão há anos sem passar por esse tipo de avaliação.
Quem será convocado para a revisão do INSS?
O pente-fino se concentrará nos beneficiários que não realizam perícias médicas há muito tempo ou que apresentam inconsistências em seus cadastros. A ideia é garantir que os beneficiários ainda preencham os requisitos para a aposentadoria por incapacidade permanente.
Além disso, a revisão busca identificar casos em que o estado de saúde do aposentado pode ter mudado, tornando possível o retorno ao mercado de trabalho.
O que os aposentados precisam fazer?
É essencial que os beneficiários fiquem atentos às notificações enviadas pelo INSS, que podem chegar por carta, aplicativo Meu INSS, ou outros meios de comunicação. Quem for convocado deverá agendar a perícia médica e comparecer na data marcada com a documentação necessária, incluindo:
- Laudos médicos atualizados;
- Exames complementares que comprovem a condição de saúde;
- Documentos pessoais, como RG e CPF.
Caso o beneficiário não responda à convocação ou não compareça à perícia, o benefício poderá ser suspenso temporariamente ou até mesmo cancelado.
Como se preparar para a revisão?
Para evitar problemas, os aposentados devem:
- Manter os dados atualizados no Meu INSS, como endereço e telefone;
- Solicitar cópias atualizadas dos laudos médicos que justifiquem a continuidade da aposentadoria;
- Consultar o cronograma de convocações para se planejar com antecedência.
O pente-fino é uma medida que reforça o controle sobre os benefícios pagos pelo governo, mas também é importante lembrar que o objetivo é garantir que os recursos sejam destinados a quem realmente precisa.