Recentemente, um estudo internacional envolvendo instituições renomadas como World Weather Attribution e Climate Central, juntamente com o Centro Climático da Cruz Vermelha, apresentou dados alarmantes: a Terra está passando por picos de temperatura fora do normal. Este fenômeno não é mais exclusivo de uma região ou outra, mas sim uma constante global que afecta diretamente a vida diária e a sustentabilidade do nosso planeta.
O relatório analisou um período que vai de junho de 2023 a abril de 2024, abrangendo mais de 160 países. Durante esse tempo, a frequência de dias de calor extremo foi expressivamente superior à média histórica, ressaltando um desafio crescente e urgente para a humanidade lidar com a realidade do aquecimento global.
Quantos dias de calor extremo o Brasil enfrentou?

No Brasil, os números são ainda mais expressivos. Foram registrados 83 dias de temperaturas acima do usual, quase três vezes a média mundial calculada pela pesquisa. Esse dado reflete não apenas uma preocupação ambiental, mas também um alerta para saúde pública e planejamento urbano nas cidades brasileiras.
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Quais são os principais causadores deste aquecimento global?
Os cientistas são claros ao apontar a atividade humana, especialmente a queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gasolina, como a grande propulsora do aumento de gases de efeito estufa como o CO2. Esses gases atuam como uma barreira na atmosfera, retendo o calor do Sol e elevando as temperaturas globais.
- Suriname – 182 dias
- Equador – 180 dias
- Guiana – 174 dias
- El Salvador – 163 dias
- Panamá – 149 dias
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Como o fenômeno El Niño se relaciona com estas mudanças?
O El Niño, conhecido por aquecer as águas do Pacífico e alterar padrões de precipitação e temperatura, também teve papel relevante nos últimos registros. No entanto, a severidade dos impactos observados recentemente não pode ser atribuída unicamente a este fenômeno natural. A condição pré-existente de um planeta mais aquecido, somada à ocorrência do El Niño, resulta em extremos climáticos muito mais intensos e frequentes, evidenciando o papel das mudanças climáticas.
Este estudo amplifica o clamor por ações imediatas para redução de emissões de gases de efeito estufa e adaptações nas políticas públicas e comportamentos individuais. Sem a pressão adicionada pelas mudanças climáticas, o Brasil teria vivido 18 dias a menos de calor extremo, destacando a influência humana direta sobre o clima do nosso planeta.
O que podemos fazer para mitigar este problema?
A necessidade de mudança é clara e passa por diversas frentes, desde a adoção de energias renováveis até mudanças no planejamento urbano e na conscientização sobre nosso impacto ambiental. Cada pequena ação conta na luta contra o aquecimento global, e é fundamental que cada um de nós participe dessa transformação.
O relatório em questão é um alerta para que não só as autoridades, mas também cada cidadão, reconheça a gravidade do aquecimento global e atue proativamente para garantir um futuro sustentável para todos.
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