Em um contexto econômico global dinâmico, a cotação do dólar segue sendo um tema de extrema relevância tanto para investidores quanto para analistas econômicos. Variáveis distintas, desde políticas monetárias até a balança comercial de países em desenvolvimento como o Brasil, desempenham papel crucial na determinação da força dessa moeda. Neste artigo, iremos explorar de forma detalhada os fatores que têm sido determinantes para as flutuações recentes do dólar.
O Federal Reserve dos Estados Unidos, responsável pela política monetária do país, tem um impacto significativo sobre o valor do dólar. Mudanças nas indicações sobre o ajuste dos juros têm sido frequentes, influenciando diretamente as projeções econômicas globais e, consequentemente, a valorização da moeda norte-americana.
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O que significa a mudança nas sinalizações do Federal Reserve para o câmbio?

A política de juros altos tem sido uma constante em 2024. Recentemente, sinalizaram que o corte nos juros poderia acontecer apenas no final do ano, contrariando as expectativas do início do ano e as previsões de um início de ciclo de redução em maio. Talvez tenham adiado o corte em reação aos dados de um mercado de trabalho ainda aquecido e a uma atividade econômica robusta nos EUA, sugerindo uma postura mais cautelosa do Fed.
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Como a balança comercial brasileira afeta a cotação do dólar?
A interação do Brasil com o mercado internacional através da balança comercial também possui um papel destacado na oscilação do dólar. De acordo com Matheus Pizzani, economista da CM Capital, a exportação de produtos chave como minério de ferro e petróleo tem deparado com obstáculos, primariamente devido à redução da demanda externa, impactando assim o fluxo de dólares entrando no país. Esse cenário acaba por elevar a taxa de câmbio, uma vez que menos dólares estão disponíveis no mercado.
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O impacto das recentes medidas fiscais no Brasil sobre o câmbio
No âmbito fiscal, decisões recentes do governo brasileiro também têm reverberado no mercado de câmbio. A nova meta de déficit fiscal, anunciada como zero para 2025 pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, indica uma flexibilização nos gastos público. Marco Caruso, economista-chefe do PicPay, aponta que tal mudança pode diminuir a atração de capital externo, visto que sugere menor rigor na gestão monetária e, consequentemente, pode resultar em juros mais baixos, tornando o investimento no país menos atrativo em termos de retornos financeiros.
Expectativas para o final de 2024
- Continuação da politica de juros altos nos EUA: Possível sustentação dos atuais níveis de juros pelo Federal Reserve.
- Balança comercial brasileira: Espera-se que continue sem grandes melhorias no saldo, dadas as condições atuais do comércio global.
- Influência do quadro fiscal: As políticas monetárias flexíveis podem continuar a desfavorecer o real frente ao dólar.
Diante desses fatores, a tendência é que a cotação do dólar se mantenha em patamares elevados, sob influência de políticas externas e internas. Como sempre, cabe aos investidores e analistas ficarem atentos às próximas movimentações das grandes economias e suas repercussões no câmbio global.
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