Na última segunda-feira, dia 12 de Fevereiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro – PL, convocou seus apoiadores para participar de uma manifestação no final de fevereiro que vai acontecer em São Paulo.
Segundo Bolsonaro ele quer utilizar o ato para poder se defender das acusações das investigações relacionadas à tentativa de golpe após reeleição do atual Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Operação da Polícia Federal
No dia 08 de Fevereiro, Bolsonaro foi alvo da operação da Polícia Federal (PF) que está investigando participantes dos atos golpistas e financiadores.
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Dessa forma, o ex-presidente não pode deixar o país enquanto a investigação está em andamento, e também não pode manter contato com outras pessoas que são alvo da investigação.
Segundo os investigadores, o suposto plano Golpista começou a ser articulado antes de 08 de Janeiro de 2023, quando milhares de pessoas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, após vitória de Lula nas eleições.
Uma gravação liberada, mostra que durante uma reunião no dia 05 de Julho de 2022, Bolsonaro instigou os ministros do seu Governo a se engajarem em uma campanha contra as urnas eletrônicas.
Portanto, a PF vê isso como uma das funções do núcleo golpista do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Manifestação de Bolsonaro
Na mensagem que Bolsonaro publicou nas redes sociais nesta segunda, ele pede a seus seguidores para não utilizarem o ato para atacar seus adversários.
Segundo a fala dele, “Não compareçam com qualquer cartaz ou faixa contra quem quer que seja”. Assim, o ex-presidente, afirma que a manifestação, vai servir apenas para sua defesa e um “foto” com seus seguidores.
Situação da Investigação sobre os Atos Golpistas
As novidades mais recentes da Polícia Federal nas investigações da ofensiva antidemocrática, mostram avanço sobre financiadores e mentores da tentativa de golpe de Estado no dia 08 de Janeiro de 2023.
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Desse modo, as decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e os relatórios da PF mostram documentos, mensagem e provas que retiram a tese de organização espontânea, que é defendida pelas pessoas envolvidas e investigadas.
Assim, segundo a investigação, os atos da tentativa de golpe foram praticados com “arregimentação e através do suporte direto” do grupo ligado a Jair Bolsonaro.
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