O auxílio defeso sempre foi um suporte vital para pescadores artesanais enfrentando períodos desafiadores. Contudo, a recente estiagem na Região Norte afetou mais de 100 mil pescadores, resultando na liberação de um auxílio extraordinário. Esse auxílio emergencial, totalizando R$ 271.653.360,00, oferece um alívio crucial para esses trabalhadores.
Cronograma de Pagamentos

O processo de pagamento é organizado com precisão, atendendo a 102.899 pescadores. Cada parcela única de R$ 2.640 é direcionada de acordo com o último número do CPF. Uma abordagem ordenada: 0, 1, 2 e 3 recebem na quarta-feira; 4, 5 e 6, na quinta; e 7, 8 e 9, na sexta-feira.
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Quem é Elegível ao Auxílio Extraordinário?
A Medida Provisória 1.192 abrange pescadores nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e Pará, inclusive aqueles recebendo outros auxílios assistenciais ou previdenciários. Os beneficiários elegíveis são aqueles que tiveram o seguro-defeso concedido no ciclo passado (setembro de 2022) e no ciclo atual, até 1º de novembro.
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Municípios Atendidos
A distribuição do auxílio abrange uma gama de municípios nos estados mencionados, garantindo que várias comunidades afetadas pela seca na Região Norte recebam o suporte necessário para sobreviver. Confira:
Estado | Municípios Atendidos |
---|---|
Acre | Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá, Xapuri |
Amazonas | Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Maraã, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tapauá, Tefé, Uarini, Urucará, Urucurituba |
Amapá | Amapá, Tartarugalzinho |
Pará | Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Bom Jesus do Tocantins, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Pacajá, Porto de Moz, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa |
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Impacto da Crise
A seca na Amazônia, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), é a pior dos últimos 43 anos. Esse período de estiagem extrema é um desafio histórico para a região, com índices de chuva registrados como os mais baixos desde 1980.
Esse auxílio, além de aliviar os impactos imediatos da estiagem, serve como um lembrete da vulnerabilidade dos meios de subsistência dependentes do clima. A assistência emergencial destaca a importância de medidas sustentáveis e de políticas de apoio para comunidades que enfrentam crises ambientais.
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A distribuição organizada do auxílio, baseada nos CPFs dos beneficiários, demonstra um esforço para garantir que a ajuda chegue onde é mais necessária. O suporte financeiro é um sinal de apoio crucial para os pescadores artesanais, oferecendo um fôlego financeiro em tempos de crise severa na região amazônica.
Diante da magnitude dessa seca histórica, é essencial não apenas fornecer assistência imediata, mas também estabelecer estratégias de longo prazo para lidar com a vulnerabilidade dos setores dependentes do clima na Amazônia. Esse desafio pede medidas robustas e sustentáveis para proteger os meios de subsistência afetados.
Mais que Dinheiro, Apoio às Comunidades
O auxílio extraordinário não é apenas uma injeção financeira momentânea, mas sim uma demonstração de apoio às comunidades pesqueiras durante uma das crises mais desafiadoras enfrentadas na região. Espera-se que essa assistência proporcione um alívio necessário, mas também destaca a importância de abordagens preventivas e de apoio contínuo diante das mudanças climáticas.
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