No Brasil, está em discussão uma nova redução nos juros do consignado INSS para os aposentados. Em 2023, as taxas de juros dos empréstimos consignados já passaram por reajustes, favorecendo essa linha de crédito tão utilizada.
Logo após escolher pelo consignado, o aposentado, pensionista e demais beneficiário da Previdência Social autoriza que a instituição desconte as parcelas de quitação do empréstimo diretamente da folha de pagamento ou benefício do INSS, o que reduz o risco de inadimplência.
Por essa razão, as taxas de juros são muito mais atrativas. Leia na íntegra a respeito!
Por qual razão as taxas de juros do consignado INSS estão passando por reajustes?
Em síntese, uma das principais implicações da mudança nas taxas de juros do consignado INSS, é a taxa Selic. Por essa razão, empréstimos consignados podem ter taxas de juros mais altas ou mais baixas de acordo com os rumos da taxa Selic.
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No Brasil, o Banco Central é a autoridade nacional. E sua principal função é conter a inflação e a ferramenta para isso é a taxa de juros. Por essa razão, a cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central, define se atualiza ou mantém a Selic como ela está.
Nesse sentido, a Selic é indicadora e alvo de debates políticos e econômicos, com variações que refletem nas condições de crédito disponíveis no mercado para a população e seu consumo. E com a Selic baixa, existe uma queda nos custos. Com a Selic alta, as instituições financeiras precisam gastar mais.
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Em se tratando das taxas de juros do consignado INSS, elas são influenciadas pela Selic como qualquer outra operação de crédito, ainda que seja relativamente mais barato do que as outras modalidades de empréstimos disponíveis no mercado, o que se traduz nas várias reduções ao longo do ano.
Novas taxas de juros do consignado INSS já anunciadas em 2023
Em março, o Conselho Nacional da Previdência Social (CTPS) decidiu reduzir o teto dos juros do consignado INSS para beneficiários do INSS 2,14% para 1,70%, o que gerou um impasse com os bancos. Na época, Banco do Brasil, Caixa e outros bancos suspenderam a oferta de crédito.
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Por essa razão, o Conselho aprovou então um “meio termo“, e o teto ficou estabelecido em 1,97%.
Em agosto, houve uma nova redução, e o teto dos juros do consignado passou de 1,97% ao mês para 1,91% no caso dos empréstimos consignados convencionais. E a decisão veio dias após o Copom reduzir a Selic pela primeira vez em três anos.
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Em outubro, o CNPS fez uma nova redução da taxa máxima de juros com desconto em folha e o teto caiu de 1,91% para 1,84%, novamente após anúncio de corte da Selic. E assim, os aposentados estão contando com mais dinheiro no bolso, com a redução das taxas.
Conselho adia decisão sobre nova redução
E o Conselho Nacional de Previdência Social adiou discussão que visa decidir sobre uma nova redução nas taxas de juros do consignado INSS. De acordo com o ministro Carlos Lupi, o conselho vai retomar as discussões na próxima segunda-feira, 04 de dezembro.
De acordo com o Ministério da Previdência, a proposta é reduzir as taxas para:
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- de 1,84% ao mês para 1,77% ao mês no consignado convencional, em que a prestação é descontada diretamente da folha de pagamento e
- de 2,73% para 2,62% em operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios.
No entanto, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) fez uma contraproposta de redução menor:
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- de 1,84% ao mês para 1,80% ao mês no consignado convencional e
- de 2,73% para 2,67% nas operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios.
Destaca-se que, o Ministério da Previdência tem proposto reduções que acompanhem os cortes da Selic, a taxa básica de juros da economia. No início de novembro, a taxa foi reduzida para 0,5 ponto percentual, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano.
Não obstante, com a nova mudança nas taxas de juros, os aposentados vão ter mais dinheiro no bolso e vão poder ter uma vida financeira mais equilibrada reorganizando o uso do dinheiro. Continue no Jornal JF para ficar por dentro de atualizações!
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