Já faz algum tempo que diversos beneficiários do INSS vem perdendo o seu direito ao benefício previdenciário por acabarem passando por corte na folha de pagamento, que deve continuar sendo feito. São inúmeros motivos que podem estar causando isso, mas, um em especial merece destaque!
A grande notícia é que é possível evitar que isso aconteça com apenas alguns simples passos, confira a seguir.
Pente-fino do INSS
O principal objetivo do pente-fino do Instituto Nacional de Seguro Social é identificar fraudes ou erros nos benefícios atribuídos durante os anos de 2021 e 2022. Segundo informações divulgadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) os salários devidos durante esse período tiveram um aumento significativo, chegando a R$ 1 trilhão! Sendo que pelo menos 10% desse valor está relacionado a erros ou fraudes nas aposentadorias.
Sendo assim, a ministra Tebet afirmou: “Se conseguirmos identificar e corrigir mesmo que 1% ou 2% dessas irregularidades, isso será suficiente para recompor o orçamento dos ministérios, que inicialmente teriam uma perda em 2024 em relação a 2023”.
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Dessa forma, ao menos 7,8 milhões de registos constam erros no INSS, que configuram um impacto financeiro avaliado em R$ 2,9 milhões por ano. Precisamos ressaltar que todos os anos o INSS já realiza revisões nas aposentadorias para reconhecer irregularidades nos pagamentos dos benefícios, suspendendo ou cortando aqueles que apresentam fraudes.
Assim, a ação é essencial para economizar recursos com a Previdência Social e direcioná-los adequadamente aos beneficiários que atendem as regras estabelecidas.
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Como o segurado é notificado?
Conforme o instituto, até março de 2021, 69.536 segurados do Benefício da Prestação Continuada, por exemplo, tiveram a chance de consertar quaisquer erros para continuar com o benefício.
“Se o INSS encontra algum indício de irregularidade ele manda essa cartinha. Algum documento que faltou no sistema de uma pensão por morte, por exemplo, pode ser um dos motivos, ou até mesmo o pente-fino dos benefícios por incapacidade, se faz mais de dois anos que aquela pessoa não faz uma perícia. Mas, tem como recorrer, legalmente o INSS te dá o direito de resposta para provar que recebe determinado benefício de forma legal”, afirmou João Badari, advogado especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados.
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Sendo assim, o instituto pode entrar em contato com você nos próximos dias para marcar a perícia médica. Com isso, o instituto atualmente está entrando em contato com os segurados pelo número 11 2135 0135.
Caso receba uma ligação por esse número, não precisa se preocupar, pois é o INSS entrando em contato. Por isso, esteja atento, pois caso entrem em contato com você alertando que é preciso agendar a perícia médica, por qualquer canal que não tenha esse contato, ou o 135 oficial do INSS. Pode suspeitar de golpe! A seguir, confira como evitar perder o benefício caso seja chamado para a perícia!
Como evitar o corte do benefício?
O grande segredo para evitar que o seu benefício do INSS seja cortado em decorrência do pente fino, é mantê-lo atualizado. Sendo assim, toda a documentação exigida pelo instituto deve estar atualizada, afim de evitar qualquer risco de corte no benefício.
Assim, caso seja contatado pelo INSS para proceder com a perícia médica, é muito importante estar com todos os laudos originais, de preferência datilografado e organizados em ordem cronológica.
Além disso, leve exames de imagem, registros de tratamentos e receitas médicas com prescrições de tratamento. No mais, isso é tudo o que você pode fazer para evitar o corte pelo pente-fino. Seguindo essas orientações você não enfrentará problemas maiores.
Quem está na mira do pente-fino?
Os beneficiários a seguir precisam estar atentos, pois o INSS pode ligar logo, logo para marcar a perícia médica.
- Aposentadoria por Invalidez (ou benefício por incapacidade permanente).
- Auxílio-doença (também conhecido como benefício por incapacidade temporária).
- Auxílio-acidente.
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Além disso, beneficiários presentes nas seguintes situações também estão sujeitos à revisão:
- Recebendo o benefício há mais de 6 meses e ainda não passaram por uma perícia.
- Não possuem uma data pré-determinada para finalização do benefício.
- Não têm indicação para reabilitação profissional.
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