A tabela de salários do INSS fornece diversas informações aos beneficiários, incluindo detalhes sobre seus ganhos, deduções e outros dados relevantes. Contudo, essas informações podem ser confusas ou desconhecidas para alguns dos beneficiários. Portanto, é importante esclarecer alguns aspectos presentes na folha de pagamento. Veja a seguir.
Folha de pagamento do INSS

A Dataprev é a entidade encarregada de produzir a folha de salários do INSS. Geralmente, essa atualização é feita perto do final do mês que antecede o do pagamento. Neste documento, constam informações como o valor do benefício, as deduções, eventuais parcelas de empréstimos e outros detalhes relevantes.
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Empréstimo consignado INSS e BPC
O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade onde as parcelas são automaticamente descontadas do benefício do segurado. Assim, na folha de pagamento, é possível visualizar informações sobre o montante que o beneficiário pode destinar de seu benefício para cobrir as prestações, seja do cartão ou do empréstimo. Esse valor é conhecido como margem consignável.
Para quem recebe pelo INSS, é permitido comprometer até 35% do benefício com empréstimo consignado, 5% com cartão de crédito consignado e mais 5% com cartão de benefício consignado, totalizando 45% da renda para consignações.
Já os beneficiários do BPC têm a possibilidade de alocar 30% de seu benefício para o pagamento de empréstimo consignado, e 5% divididos entre o cartão de crédito consignado e o cartão de benefício consignado.
No entanto, há outros detalhes na folha de pagamento que podem causar confusão entre os beneficiários. Neste artigo, vamos desvendar alguns desses termos.
Margem consignável
Os beneficiários têm a opção de destinar uma fração de seu benefício para a obtenção de empréstimo consignado e para os dois tipos de cartões consignados. Portanto, o item “margem consignável” que aparece na folha de pagamento mostra o montante que pode ser usado para adquirir cada uma dessas modalidades, baseando-se no valor do benefício recebido.
Margem utilizada
O espaço denominado “margem utilizada” na folha de pagamento indica os montantes que os beneficiários já comprometeram para os consignados. Em termos simples, essa quantia refere-se ao pagamento mensal das prestações dos empréstimos. Esse valor engloba todos os empréstimos consignados em andamento.
O que significa a Margem reservada
A margem consignável representa a porção do benefício que é alocada para cobrir as parcelas do empréstimo consignado. Ao solicitar um empréstimo, o sistema retém uma quantia específica para assegurar o pagamento dessas futuras prestações. É crucial que o beneficiário esteja atento aos detalhes do contrato, já que muitos bancos e instituições financeiras estabelecem uma reserva dentro dessa margem para possíveis adesões a cartões consignados, usando o mesmo montante previamente separado para o empréstimo.
Os valores dessa margem reservada também são contabilizados no campo “margem utilizada”. Mesmo que sejam apenas valores retidos e ainda não efetivamente descontados, eles são indisponíveis para outras operações futuras. Em resumo, essa quantia é considerada na margem utilizada para assegurar o pagamento tanto das parcelas do empréstimo consignado quanto dos cartões consignados, caso sejam contratados.
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Margem disponível
A margem consignável não utilizada refere-se à parte do benefício que ainda não foi comprometida com qualquer linha de crédito, estando, portanto, disponível para futuras contratações. Essa porção do benefício não foi alocada para nenhum empréstimo consignado ou cartão consignado, o que possibilita ao beneficiário empregá-la para novas aquisições, caso assim deseje.
Por que acontece de ficar com margem extrapolada?
Além dos campos de margem consignável e margem utilizada, há também a categoria de margem extrapolada. Esta se refere a situações em que a margem utilizada supera a margem consignável alocada ao beneficiário do INSS. Isso significa que o montante total dos empréstimos consignados e cartões consignados contratados excede o teto estabelecido para o beneficiário.
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Tais situações podem surgir, por exemplo, quando ocorre uma redução no montante do benefício, resultando em uma diminuição da margem consignável. Isso pode complicar o cumprimento das prestações e afetar adversamente a saúde financeira do beneficiário. Assim, é crucial manter-se informado sobre os termos do contrato e a margem disponível para prevenir contratempos no futuro.
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