O governo projeta o novo salário mínimo para 2026 em aproximadamente R$ 1.631. Essa previsão mexe no orçamento de milhões de pessoas e afeta aposentadorias, BPC, seguro‑desemprego, abono PIS/Pasep e contribuições ao INSS e ao MEI.
- Novo piso salarial prevê aumento real ligado à inflação e ao crescimento econômico
- Valor é projeção e só passa a valer oficialmente no começo do ano seguinte
- Reajuste atualiza aposentadorias, BPC, seguro‑desemprego e abono PIS/Pasep
- Contribuições do MEI e do INSS também serão recalculadas pelo novo piso
- Mudança impacta o poder de compra e o orçamento de muitas famílias
Salário mínimo 2026: R$ 1.631 e data de vigência
A proposta de orçamento enviada ao Congresso estima o salário mínimo de 2026 em R$ 1.631. Esse valor é uma projeção e só passa a valer oficialmente em 1º de janeiro de 2026, depois do fechamento do INPC, que pode ajustar o número final.
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Como o novo valor é calculado
Desde 2023, o governo adota política de valorização real do piso. Na prática, o reajuste combina:
- a variação da inflação medida pelo INPC; e
- um acréscimo real ligado ao crescimento do PIB dos dois anos anteriores, quando esse crescimento for positivo.
O cálculo busca evitar perda do poder de compra e, quando a economia cresce, gerar ganho real.
O que muda para quem recebe benefícios?
O aumento do piso afeta prestações que usam o salário mínimo como referência. Principais mudanças previstas:
- Aposentadorias e pensões pagas no piso passam a ser de R$ 1.631. Quem recebe acima terá correção pela inflação, sem ganho real.
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) acompanhará o piso e subirá para R$ 1.631.
- A parcela mínima do seguro‑desemprego será ajustada para perto de R$ 1.631.
- O abono salarial PIS/Pasep (valor máximo) acompanhará o novo piso, proporcional aos meses trabalhados.
- A contribuição do MEI, que corresponde a 5% do salário mínimo, deve ficar próxima de R$ 81,55 com o novo piso.
- Valores para cotistas e contribuintes individuais vinculados ao piso também serão atualizados.
Impacto no seu orçamento e na economia
O salário mínimo é base para a renda de milhões de brasileiros. O aumento:
- melhora diretamente a renda de quem recebe o piso;
- eleva pagamentos às famílias de baixa renda, gerando efeito multiplicador na economia;
- altera o custo de contribuições e aposentadorias, afetando finanças pessoais e do setor público.
Conclusão
A proposta aponta salário mínimo de R$ 1.631, com vigência prevista para 1º de janeiro de 2026, sujeita ao fechamento do INPC. Isso mexe no orçamento e impacta diretamente aposentadorias, BPC, seguro‑desemprego, abono PIS/Pasep e contribuições do MEI e do INSS. O reajuste combina inflação (INPC) e possível ganho real ligado ao PIB: alívio para quem recebe o piso e aumento de custos para quem contribui. Fique atento ao fechamento do INPC, revise suas contas e planeje com calma.
Perguntas frequentes
Qual será o novo valor do salário mínimo em 2026?
A proposta indica R$ 1.631. É uma projeção; o valor final depende do INPC. Passa a valer em 1º de janeiro de 2026.
Como é calculado o reajuste do salário mínimo?
Soma-se a inflação medida pelo INPC com o crescimento do PIB de dois anos antes (se positivo), buscando manter poder de compra e conceder ganho real quando possível.
Quais benefícios serão reajustados automaticamente?
Aposentadorias no piso, BPC/LOAS, seguro‑desemprego mínimo, abono PIS/Pasep proporcional e outras prestações vinculadas ao piso acompanham o novo valor.
Quanto muda a contribuição do MEI e do INSS?
O MEI paga 5% do salário mínimo. Com R$ 1.631, fica cerca de R$ 81,55. Outras contribuições ao INSS terão bases atualizadas conforme o novo piso.
Por que todo brasileiro deve acompanhar essa mudança?
O salário mínimo é referência para muitos benefícios e para o orçamento de famílias. Impacta poder de compra, programas sociais e planejamento financeiro.

