Aqui você vai ver como o Ministério da Saúde e o iFood firmaram uma parceria inédita para treinar entregadores em segurança no trânsito e primeiros socorros. O curso prático na Universidade Zumbi dos Palmares capacitou 100 trabalhadores pelo programa Anjos de Capacete, com apoio técnico da Força Nacional do SUS, entrega de equipamentos e certificação — tudo pensado para salvar vidas, reduzir custos da saúde pública e profissionalizar a categoria.
- Parceria inédita entre Ministério da Saúde e iFood para capacitar entregadores
 - Treinamento prático em segurança no trânsito e primeiros socorros
 - Entregadores recebem equipamentos de proteção e certificado
 - Objetivo de salvar vidas e reduzir custos ao sistema de saúde
 - Plano de expansão e formação de multiplicadores para outras cidades
 
Ministério da Saúde fecha parceria inédita com o iFood
Você já viu um entregador correndo pela rua com calma? Difícil, né. Pensando em quem vive nas ruas, o Ministério da Saúde e o iFood firmaram uma parceria: no dia 29, em São Paulo, 100 entregadores participaram de uma capacitação focada em primeiros socorros e prevenção de acidentes de trânsito. A ação aconteceu na Universidade Zumbi dos Palmares e teve apoio técnico da Força Nacional do SUS.
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Objetivo da capacitação: salvar vidas e prevenir acidentes
A ideia é direta: ensinar a responder rápido quando algo acontece. O foco é dar acesso a técnicas práticas que podem salvar vidas, com instruções para agir em quedas, sangramentos e fraturas, tudo em linguagem clara e por meio de simulações reais.
Simulações e treinamento prático
As simulações recriaram cenários reais — quedas, confusão e o ambiente do asfalto — para transformar medo em ação. Ao final, cada participante sai apto a prestar os primeiros socorros até a chegada do socorro profissional.
Declaração do Ministro da Saúde
O ministro Alexandre Padilha destacou o impacto: a capacitação qualifica trabalhadores por aplicativo. Vocês estarão ainda mais preparados para agir em situações de emergência e prestar os primeiros socorros, afirmou.
Programa Anjos de Capacete: uma iniciativa que cresce
Criado pelo iFood em 2020 para formar entregadores em segurança no trânsito e primeiros socorros, o Anjos de Capacete já capacitou 670 entregadores em várias regiões do Brasil. Com o apoio do Ministério da Saúde, o projeto ganha força e escala.
Histórico do projeto
Lançado no pico da pandemia, o projeto respondeu ao aumento do trabalho por entrega e ao risco nas ruas. A proposta combina teoria curta e muita prática, com aprendizagem rápida e aplicável no dia a dia.
Cooperação com o Ministério da Saúde
Em agosto de 2025 a parceria foi oficializada. A Força Nacional do SUS entrou como parceiro técnico. O CEO do iFood, Diego Barreto, ressaltou que levar a ação a universidades e órgãos públicos é um passo importante para a segurança viária.
Acidentes com motociclistas: um problema crescente
Uma pesquisa da SBOT com 100 hospitais mostra que muitos motociclistas chegam com lesões graves — fraturas, traumas e sequelas permanentes. Mais de 70% dos feridos ficam internados por mais de uma semana; reinternações variam entre 10% e 30% em alguns hospitais.
Dados alarmantes em hospitais
Muitos acidentados não têm seguro e têm acesso limitado à reabilitação. O retorno ao trabalho é um desafio, gerando um ciclo de vulnerabilidade que afeta renda e cuidado familiar.
Perfil das vítimas
A maioria são homens jovens, ativos, que dependem do trabalho por entregas. Passam horas no trânsito e ficam expostos a riscos. O treinamento busca tornar o uso de EPIs (equipamentos de proteção individual) uma prática natural.
Sequelas permanentes
Algumas lesões causam perda de mobilidade, dor crônica e limitações laborais, afetando vida pessoal e finanças. Prevenção e atendimento rápido reduzem consideravelmente essas sequelas.
Impacto socioeconômico
Acidentes geram custos elevados ao sistema público e perda de renda para famílias. Programas como o Anjos de Capacete ajudam a reduzir custos ao evitar acidentes e melhorar o atendimento no local, preservando a produtividade.
Educação no trânsito e formação de multiplicadores
Educação salva vidas. Ensinar regras simples, uso correto do capacete e atitudes defensivas transforma entregadores em multiplicadores: cada um formado pode repassar conhecimentos a colegas, ampliando o alcance da ação. Atitudes pequenas — reduzir velocidade, respeitar sinalização, manter distância — geram grandes resultados nas ruas.
Expectativas para o futuro e expansão nacional
O programa pode chegar a outras capitais — Rio, Belo Horizonte, Salvador e Recife ainda em 2025 — com centros regionais de capacitação e parcerias com secretarias municipais. Plataformas de entrega podem ser corresponsáveis e há espaço para propostas de lei que protejam a categoria.
Capacitação contínua e integração com políticas públicas
A proposta é tornar os cursos regulares, com validade e renovação de certificados. Integrar a capacitação às políticas públicas aponta para a profissionalização e a saúde ocupacional dos entregadores, além de um trânsito mais justo.
Itens entregues aos participantes
Ao final do curso, cada participante recebeu:
- Capacete novo
 - Jaqueta de segurança
 - Kit de primeiros socorros
 - Certificado com validade de dois anos
 
Conclusão
A parceria inédita entre Ministério da Saúde e iFood transforma aprendizado em ação: curso prático com simulações reais, equipamentos entregues e certificação — tudo pensado para salvar vidas e melhorar a segurança no trânsito. Essas iniciativas podem reduzir sequelas, cortar custos do SUS e abrir caminho para a profissionalização dos entregadores.
Perguntas frequentes
O que é a capacitação promovida pelo Ministério da Saúde e iFood?
É uma parceria inédita para treinar entregadores em segurança no trânsito e primeiros socorros, com foco em salvar vidas e evitar acidentes.
Quem participou e onde aconteceu a ação?
100 entregadores (homens e mulheres) em São Paulo, na Universidade Zumbi dos Palmares. Há planos de ampliar para outras capitais.
Quem ministrou o treinamento e o que foi ensinado?
A parte técnica foi da Força Nacional do SUS. Houve simulações reais, atendimento de emergência, uso de EPIs e condução defensiva.
O que os participantes receberam ao final?
Capacete novo, jaqueta de segurança, kit de primeiros socorros e certificado com validade de dois anos.
Qual o impacto esperado na saúde pública e no trabalho dos entregadores?
Redução de feridos graves e custos no SUS, integração em políticas de segurança viária e possibilidade de maior profissionalização dos entregadores.
			
		    
