Eu sou o apresentador do canal e vou falar direto com você que é aposentado ou pensionista. Pare o que está fazendo e preste atenção. O INSS pode dever uma fortuna que você nem imagina. Você pode ter direito a revisões que aumentam seu benefício em R$1.000 por mês (ou mais) e a atrasados de dezenas de milhares de reais, até R$50.000 em alguns casos. Vou explicar a revisão de atividades concomitantes, quando o INSS calculou errado quem trabalhou em dois empregos ao mesmo tempo, e a revisão da aposentadoria por deficiência, que a lei trata de forma diferente e pode dar um aumento grande. Mostro casos reais de pessoas que ganharam aumento permanente e receberam atrasados. Fique até o fim para saber como checar seu direito e correr atrás desse dinheiro.
Principais Conclusões
- O INSS liberou revisões que podem aumentar seu benefício e gerar atrasados altos.
- Se você trabalhou em dois empregos ao mesmo tempo (2016–2019), peça a revisão de atividades concomitantes.
- Se você se aposentou como pessoa com deficiência desde 2019, peça revisão que usa os 80% maiores salários.
- Junte sua carta de concessão, carteiras de trabalho e extratos e procure um advogado previdenciário.
- Corra: há prazos para pedir e você pode receber aumento mensal e muitos atrasados.
Revisão de atividades concomitantes
Se você trabalhou em dois empregos ou mais ao mesmo tempo, pode ser que o INSS tenha calculado sua aposentadoria de forma errada. Antes de 18 de junho de 2019 o órgão costumava separar a atividade principal da secundária e aplicar uma redução injusta nas contribuições secundárias, o que diminuiu muito o valor de muitos benefícios.
Quando o cálculo é feito corretamente, as contribuições devem ser somadas para formar a média que define seu benefício. Se o INSS considerou só o maior salário e desconsiderou ou reduziu o outro, você pode ter direito a um aumento permanente no benefício. Esse erro afeta professores, médicos, enfermeiros, autônomos e qualquer pessoa que teve dois vínculos ao mesmo tempo.
Um exemplo real: um segurado que trabalhou como professor e contador teve centenas de reais a mais por mês após revisão e recebeu um montante significativo de atrasados pelos anos em que o cálculo foi aplicado de forma errada. Fique atento: o prazo para pedir essa revisão começa na data em que o benefício foi concedido e é contado por 10 anos.
Veja também:
Revisão da aposentadoria por deficiência
Se você se aposentou como pessoa com deficiência, a lei exige que o cálculo considere os 80% maiores salários da sua carreira, descartando os 20% menores. Ainda assim, o INSS tem aplicado um decreto que inclui todos os salários, prejudicando beneficiários. Quando o cálculo é feito conforme a lei, o benefício pode aumentar de forma significativa, com efeitos retroativos.
Essa revisão costuma liberar recursos importantes para tratamentos, remédios e adaptações. A regra de atrasados normalmente permite receber os 5 anos anteriores ao pedido, dependendo se for via administrativo ou judicial. Se você se aposentou nessa modalidade a partir de 2019, confira com urgência se aplicaram a regra dos 80%.
Como descobrir se você tem direito — passo a passo
- Pegue sua carta de concessão no portal do INSS. Ali está a data de início do benefício e o tipo de aposentadoria concedida.
- Reúna documentos que comprovem sua vida laboral: carteira(s) de trabalho, carnês ou comprovantes de recolhimento, contratos, carteira profissional e extratos do INSS.
- Leve tudo a um advogado especialista em direito previdenciário. Essas revisões envolvem cálculos complexos e interpretação de normas. Um profissional sério vai analisar sua documentação, calcular o montante do aumento e dos atrasados e orientar sobre o caminho (administrativo ou judicial).
Evite promessas milagrosas e pagamentos adiantados sem contrato. Peça referências e um cálculo detalhado por escrito.
Prazos, documentos e cuidados práticos
- Prazos: para atividades concomitantes o prazo é de 10 anos a contar da concessão do benefício. Para aposentadoria por deficiência, geralmente são 5 anos de atrasados, dependendo do caso. Verifique logo para não perder direitos.
- Documentos essenciais: RG, CPF, comprovante de residência, carta de concessão, carteiras de trabalho, comprovantes de recolhimentos e extratos do INSS. Para atividades concomitantes, junte contratos e carnês que comprovem vínculos paralelos.
- Cuidados práticos: fuja de ofertas nas redes sociais que prometem revisão fácil. Verifique a experiência do profissional, peça contrato e cálculo detalhado, e não pague tudo adiantado.
Conclusão
Você pode estar sentado sobre um direito que vale muito mais do que imagina. Consulte sua carta de concessão agora. Se trabalhou em dois empregos ao mesmo tempo, peça a revisão de atividades concomitantes. Se se aposentou como pessoa com deficiência, confira se aplicaram os 80% maiores salários. Reúna carteiras de trabalho, extratos e comprovantes e leve tudo a um advogado previdenciário de confiança.
Um bom cálculo pode aumentar seu benefício em R$1.000 ou muito mais, e liberar atrasados que ajudam a reorganizar sua vida financeira. Não deixe para depois.
Perguntas frequentes
Quem pode ter direito aos R$1.000 a mais no benefício do INSS?
Quem trabalhou em dois empregos ao mesmo tempo ou se aposentou como pessoa com deficiência pode ter direito. Casos de cálculos feitos antes de 2019 frequentemente geram revisão.
Como eu descubro se o INSS me deve esse valor?
Pegue sua carta de concessão, extratos do INSS e CTPS. Leve tudo para um advogado previdenciário para análise e cálculo da revisão.
Quais revisões costumam gerar esse aumento de R$1.000?
Revisão de atividades concomitantes e revisão da aposentadoria por deficiência são as mais comuns, mas cada caso tem cálculo próprio.
Tem prazo para pedir essa revisão e receber atrasados?
Sim. Normalmente são 5 anos para muitos casos e até 10 anos para atividades concomitantes. Não deixe passar o prazo.
Como receber rápido e sem cair em golpe?
Procure advogado especializado, peça cálculo detalhado e contrato. Nunca pague adiantado sem garantia. Desconfie de promessas milagrosas.

