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Início INSS

Golpe biométrico ameaça seu INSS – Veja agora como se proteger dessa fraude

Tiago Vieira Por Tiago Vieira
outubro 22, 2025
Em INSS
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Neste artigo você vai entender como um esquema usou biometria para validar assinaturas falsas e permitir descontos indevidos no seu benefício do INSS. Você verá como a CGU identificou acessos e registros irregulares numa associação de aposentados, como a falta de verificação de vivacidade abriu a brecha, e como empresas alegam ter sido vítimas. Também explicamos sobre autobenefício em contratos, movimentação de recursos, a suspensão do contrato após operação policial e as falhas que permitiram descontos duplicados. A investigação continua e há pressão para reforçar controles e proteger aposentados e pensionistas.

Resumo:

  • Golpe usou biometria falsa para autorizar descontos no INSS
  • Falta de verificação de vivacidade permitiu assinaturas fraudadas
  • Empresas citadas dizem ter sido vítimas das fraudes
  • Dirigentes repassaram contratos a empresas ligadas a eles e desviaram recursos
  • Polícia Federal e CPMI investigam; contratos suspeitos foram suspensos

Fraude do INSS: o que aconteceu e por que você deve prestar atenção

Você já pensou que sua biometria poderia ser usada sem sua autorização? Foi isso que a investigação da CGU descobriu: golpistas encontraram um jeito de usar biometrias atribuídas a grandes empresas para criar vínculos falsos e descontar dinheiro direto dos benefícios do INSS. Parece conto de filme, mas é real — e pode atingir qualquer aposentado ou pensionista.

Veja também:

Como o golpe funcionava

Imagine um cadeado que abre com a sua digital. Agora imagine alguém usando uma foto da chave para simular o toque. A Associação de Assistência Social a Pensionistas e Aposentados (AASPA) usou um sistema de autenticação que registrou acessos ligados a empresas como Uber, Serasa, Sicoob e Caixa, mesmo sem contrato.
O objetivo era validar assinaturas falsas de novos filiados e permitir descontos automáticos na folha do INSS. Para isso, os fraudadores pularam a chamada verificação de vivacidade (liveness), que confirma que a pessoa está presente no momento da validação. Sem essa checagem, uma digital ou foto bastava para autorizar descontos.

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Quem está sendo investigado

O presidente da AASPA, Anderson Ladeira Viana, ex-gerente do Banco BMG, é o foco principal. A associação usou a empresa Deltafox para biometria. Segundo a CGU, houve repasses suspeitos: cerca de R$ 1 milhão foi enviado para a Brasília Consultoria, ligada a Antonio Carlos Camilo Antunes, o conhecido Careca do INSS.
A CGU classificou isso como autobenefício e desvio de finalidade — ou seja, dirigentes contrataram empresas amigas para lucrar com os convênios.

Empresas citadas e o que elas disseram

As empresas apontadas negaram ter autorizado esse uso:

  • Uber: afirmou que não fornece validação biométrica a terceiros e que o contrato com o Serpro é só para uso próprio.
  • Serasa Experian: disse não ter relação com as empresas citadas e ofereceu ajuda às autoridades.
  • Caixa Econômica Federal: informou que não se envolve e não comentará investigações sigilosas.
  • Sicoob: não respondeu até a conclusão da apuração.

Essas respostas reforçam a hipótese da CGU: as empresas foram provavelmente vítimas de exploração de brechas tecnológicas.

O que a CGU encontrou em números

A auditoria da CGU analisou 3,7 mil CPFs ligados à AASPA entre junho de 2024 e janeiro de 2025. O balanço apontou:

  • 103 tentativas de inclusão de filiados;
  • 12 aprovações que não passaram pela empresa oficial contratada.

Entre junho de 2023 e abril de 2024, a AASPA movimentou cerca de R$ 6 milhões em mensalidades descontadas automaticamente dos benefícios. O contrato que permitia esses descontos foi assinado por André Fidélis, então diretor de Benefícios do INSS, e depois suspenso na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.

Ligações com lobistas e suspeitas de organização criminosa

A investigação mostra uma teia: vários casos envolvem nomes ligados a outras associações investigadas, como Amar Brasil, Master Prev e AASAP, e ao empresário Igor Dias Delecrode, dono da empresa Soluções PowerBI — também suspeita de fraudar assinaturas digitais.
A Polícia Federal investiga indícios de formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo dirigentes e ex-gestores do INSS. A CPMI do INSS quer ouvir os envolvidos em novos depoimentos.

Casos curiosos e duplicações de registros

A CGU relatou um caso em que um aposentado do Piauí foi cadastrado com duas variações do nome — Raimundo Ribeiro AAlencar (com um a a mais) — e acabou com dois descontos indevidos, um por cada associação. Isso mostra que até um erro de digitação pode virar porta para fraude.
Esse tipo de duplicidade revela falhas profundas no processo de validação dos dados dos segurados. As brechas permitiram que associações fraudulentas atuassem por meses sem serem detectadas.

O avanço das investigações e os próximos passos

A CPMI pretende mudar regras sobre autorizações de descontos associativos e fortalecer os mecanismos de autenticação biométrica para proteger beneficiários. A Polícia Federal continua a investigação e a CGU já classificou a prática como descumprimento técnico grave. Parlamentares querem mais transparência nos convênios entre entidades e o INSS, para evitar que golpes como esse virem rotina.

O que você pode fazer se desconfiar de descontos no seu benefício

Se você perceber descontos estranhos no seu benefício, não fique parado. Confira documentos e registre as medidas abaixo:

  • Conferir o extrato do benefício no Meu INSS;
  • Pedir relatório dos descontos e qual entidade autorizou;
  • Ir até uma agência do INSS ou registrar denúncia na ouvidoria;
  • Procurar ajuda jurídica, Defensoria Pública ou do seu sindicato.

Se alguém ligar oferecendo facilidade para autorizar desconto, desconfie. Pergunte: Qual contrato? Onde assinei? Se não reconhecer, peça por escrito e não autorize nada por telefone.

Conclusão

A biometria pode ser usada contra você quando faltam controles básicos como a verificação de vivacidade. Não é só tecnologia falha; é gente se aproveitando de brechas para gerar descontos indevidos no seu benefício do INSS. Fique atento: registre tudo, confira o extrato no Meu INSS, peça relatórios e não autorize nada por telefone.
A investigação da CGU e da Polícia Federal mostra que havia um esquema montado — com contratos, repasses e duplicidade de cobranças — e que isso pode ocorrer por erro ou por má-fé organizada. Sua reação conta: cheque, conteste e peça estorno se precisar.

Perguntas Frequentes

  • O que é o golpe biométrico contra o INSS?
    É uma fraude em que criminosos usam biometria falsa para autorizar descontos em benefícios, criando vínculos e assinaturas sem o titular presente.
  • Como os golpistas validavam essas assinaturas?
    Usavam sistemas sem verificação de vivacidade (liveness) e registravam biometria atribuída a apps e empresas, aprovando filiações e descontos indevidos.
  • Meu benefício pode ter sido descontado sem eu saber?
    Sim. A investigação mostrou milhões em descontos automáticos e até duplicidade de cobranças. Verifique o extrato do benefício.
  • As empresas citadas participaram do golpe?
    Não oficialmente. Uber, Serasa e Caixa negaram ter fornecido validação a terceiros; a CGU vê exploração de falhas, não autorização formal.
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