Você vai descobrir como a perícia digital do INSS pode transformar sua vida. O modelo é híbrido — você pode optar por vídeo ou presencial —, o que reduz filas, acelera decisões e leva atendimento a lugares com poucos peritos. Todas as sessões terão registro audiovisual e proteção de dados conforme a LGPD. A digitalização promete mais agilidade, transparência e acesso justo, embora dependa de conectividade e de treinamento dos peritos.
- Perícia digital com opção presencial — o segurado escolhe
- Menos filas e decisões mais rápidas nos benefícios
- Gravação de vídeo e segurança para proteger dados pessoais
- Ampliação do atendimento em regiões carentes graças à redistribuição de peritos
- Integração ao Meu INSS para evitar erros e agilizar processos
Perícias do INSS passam por novo regulamento e preocupam beneficiários
As perícias do INSS estão mudando: a partir de 2026, a maior parte das avaliações deve ocorrer por videoconferência. Para muitos, é alívio; para outros, traz dúvidas sobre perda de direitos. A ideia é modernizar sem furtar garantias: casos complexos continuam presenciais.
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Uma virada digital no atendimento médico-pericial
A transição começou em 2024 com o projeto Perícia Conectada. Mais de 158 mil atendimentos já foram feitos de forma remota. O modelo híbrido permitiu que pessoas fossem atendidas em unidades locais do INSS por peritos em outros estados, mostrando que é possível manter a qualidade do laudo sem o perito no mesmo ambiente.
Fim das filas e menos burocracia
A promessa é simples: menos deslocamento, menos espera e menos papel. A meta oficial é eliminar filas de perícia até o final de 2026. Com mais médicos peritos e tecnologia, o tempo médio de análise pode cair de 45 para cerca de 15 dias.
Como funcionará a perícia por vídeo
O passo a passo é direto: agende pelo Meu INSS, leve exames e documentos à unidade indicada, onde uma sala equipada conecta você ao perito. A sessão é registrada em vídeo e conta com trilha de auditoria. Os dados são protegidos por criptografia e autenticação em dois fatores, em conformidade com a LGPD.
Etapas do processo
- Agendamento via Meu INSS
- Triagem e confirmação dos documentos
- Comparecimento à unidade na data marcada
- Avaliação por vídeo; se necessário, a perícia será presencial
Benefícios diretos da perícia digital
Você ganha rapidez e conforto: menos viagem, menor gasto com transporte e menos espera. Em cidades pequenas e regiões com pouca oferta de peritos, o atendimento remoto é um ganho relevante. O registro audiovisual também aumenta a transparência e dificulta fraudes.
Entre as principais vantagens: economia de tempo, mais vagas preenchidas, acesso a especialistas de outras regiões e integração com outros sistemas do governo. O INSS prevê que até 70% das perícias sejam remotas até o fim de 2026, o que tende a acelerar pedidos como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou revisão do BPC/LOAS.
Desafios tecnológicos e sociais
Nem tudo é solução imediata. Muitas áreas rurais e periferias têm internet fraca; a perda de conexão pode atrasar processos. A preservação de imagens, exames e prontuários exige padrões rigorosos de segurança. O INSS promete proteção elevada, mas é importante cobrar transparência e fiscalização. Também é necessária capacitação dos peritos para que laudos digitais mantenham a mesma qualidade dos presenciais.
O papel da Lei nº 15.201/2025
A Lei nº 15.201/2025 criou o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), definiu metas de produtividade e prevê bonificações por mutirões digitais. Ela oficializa a teleperícia como modalidade válida em todo o país e orienta priorização de novas tecnologias no atendimento do INSS.
O que muda para os segurados
Você terá escolha entre atendimento digital e presencial. Idosos e pessoas com dificuldade em usar tecnologia podem continuar optando pelo modelo tradicional. Para casos complexos, seguirá o atendimento presencial. Manter a opção é essencial para inclusão.
Principais impactos positivos
Menos filas, análise mais rápida, maior acesso a especialistas e melhor integração de dados. No futuro, o uso de inteligência preditiva pode priorizar casos urgentes, acelerando quem mais precisa e reduzindo injustiças.
Um novo paradigma na administração pública
Com assinatura eletrônica, triagem automatizada e teleperícia, o INSS busca modernizar o serviço público para atender mais pessoas com menos falhas. Ainda há trabalho pela frente, mas o caminho está traçado.
O futuro do atendimento previdenciário
Até o segundo semestre de 2026 o sistema deve estar plenamente integrado ao Meu INSS, com gravação de todas as sessões. A longo prazo, a tecnologia pode antecipar demandas e trazer mais previsibilidade aos pedidos de benefício.
Conclusão
A perícia digital do INSS — em formato híbrido, com opção por vídeo ou presencial — promete agilidade, menos filas e maior transparência, com gravação audiovisual e proteção pela LGPD. O sucesso depende de conectividade, treinamento dos peritos e fiscalização para proteger dados e direitos. Casos complexos permanecerão presenciais; você mantém a escolha.
Fique atento: guarde seus documentos, cobre clareza e use o Meu INSS para agendar.
Perguntas Frequentes
Q: O que é a perícia digital do INSS?
A: É a avaliação médica feita por meios digitais. Iniciou-se em 2024 com o projeto Perícia Conectada; a meta é estar plena até o 2º semestre de 2026.
Q: Posso escolher perícia digital ou presencial?
A: Sim. O segurado escolhe; casos complexos continuam sendo presenciais. Há opção de comparecer à unidade e ser atendido por vídeo.
Q: Quanto tempo leva a análise do meu pedido?
A: A previsão é reduzir a média de análise de ~45 dias para cerca de 15 dias, com mais peritos e automação.
Q: Meus dados e a gravação da perícia são seguros?
A: Sim. Haverá gravação audiovisual, trilha de auditoria, criptografia e autenticação em dois fatores, conforme a LGPD.
Q: E se eu morar em área sem internet ou for idoso sem habilidade digital?
A: O atendimento presencial será mantido. O INSS prevê suporte nas unidades e prioriza inclusão.