Desde o dia 10/03, o governo federal lançou uma nova plataforma chamada REPIS Cidadão, onde trabalhadores e seus herdeiros podem consultar e sacar os valores esquecidos no antigo Fundo PIS/Pasep. Essa plataforma foi criada pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de simplificar o acesso aos recursos ainda não retirados pelos beneficiários.
Como Funciona o REPIS Cidadão?
O novo sistema funciona de maneira similar ao Sistema de Valores a Receber do Banco Central (BC), permitindo que as pessoas consultem se possuem dinheiro esquecido em bancos. Com a nova plataforma, é possível verificar se você tem valores a receber do Fundo PIS/Pasep, especialmente se trabalhou com carteira assinada ou como servidor público entre 1971 e 1988. Se o titular já faleceu, seus herdeiros legais também têm direito ao saque.
Passos para Consulta:
- Acesse o site do REPIS Cidadão.
- Faça login com uma conta Gov.br de nível prata ou ouro.
- Se houver valores a serem retirados, o sistema irá informar o montante e fornecer orientações sobre como realizar o saque.
O pagamento dos valores começará em 28 de março. A média estimada para cada trabalhador é de aproximadamente R$ 2,8 mil.
Quem Tem Direito ao Saque?
- Trabalhadores que exerceram atividades com carteira assinada ou foram servidores públicos entre 1971 e 1988 e que ainda não retiraram suas cotas do fundo.
- Herdeiros legais podem solicitar o valor caso o titular já tenha falecido.
É importante destacar que o REPIS Cidadão não tem relação com o abono salarial do PIS/Pasep, que é pago anualmente aos trabalhadores de baixa renda com base no ano-base anterior.
Histórico do Fundo PIS/Pasep
O Fundo PIS/Pasep surgiu em 1975 com a unificação dos programas PIS e Pasep. O fundo funcionou até 2020, quando foi extinto. Desde 1989, o fundo deixou de receber novos depósitos e passou a financiar o seguro-desemprego, o abono salarial e programas do BNDES. Em 31 de maio de 2020, o saldo restante foi transferido para o FGTS.
Agora, com a criação do REPIS Cidadão, o governo federal visa garantir que os trabalhadores e seus herdeiros tenham acesso ao dinheiro que ainda não foi retirado, sem burocracia.