A anemia por deficiência de ferro é um dos problemas de saúde mais comuns no mundo, afetando uma significativa parcela da população, especialmente entre crianças, adolescentes e mulheres em idade fértil. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência da anemia entre crianças de 6 meses a 5 anos é de cerca de 40%, enquanto 37% das gestantes também enfrentam essa condição. A deficiência de ferro impacta diretamente na qualidade de vida, mas seu diagnóstico e tratamento podem ser realizados de forma eficaz
O diagnóstico da anemia ferropriva é feito através de exames de sangue que verificam os níveis de ferro no corpo. Quando necessário, a reposição de ferro pode ser realizada por meio de suplementação oral ou intravenosa. Segundo especialistas, o tratamento é relativamente simples, porém essencial para evitar complicações associadas à deficiência desse mineral vital.
Quais são os sintomas da deficiência de ferro?

Os sinais comuns da deficiência de ferro incluem fraqueza, cansaço excessivo e dores de cabeça. Contudo, outros sintomas podem surgir antes mesmo do desenvolvimento pleno da anemia, como dificuldades de concentração, perda de memória, queda de cabelo e menor capacidade física. Em crianças, observa-se frequentemente palidez e baixo desempenho escolar.
Em casos graves, a deficiência de ferro pode levar à ingestão de substâncias não alimentícias, comportamento denominado de “perversão do apetite”. Esse fenômeno destaca a importância de prestar atenção aos sintomas físicos e comportamentais que podem indicar a deficiência do nutriente.
Quem está mais vulnerável à deficiência de ferro?
A deficiência de ferro afeta mais frequentemente mulheres, especialmente devido à perda de sangue durante a menstruação, que pode ser intensa em algumas. Gestantes estão também em risco devido ao aumento da demanda de ferro para sustentar o desenvolvimento do feto e o crescimento do volume sanguíneo da mãe.
Crianças têm uma necessidade aumentada de ferro para suportar seu rápido crescimento. Pessoas com dietas pobres em ferro e aquelas que têm dificuldade na absorção do mineral, como portadores de doença celíaca ou indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica, também estão em risco.
Por que é importante o tratamento da deficiência de ferro?
Se não tratada, a deficiência de ferro pode levar ao agravamento dos sintomas e à deterioração da capacidade funcional do indivíduo. Isso é particularmente desafiador em pacientes que já possuem condições debilitantes, como doenças cardíacas e renais. Portanto, é crucial que a deficiência seja diagnosticada e tratada adequadamente.
Os exames laboratoriais, além de detectar a anemia, medem a ferritina no organismo, um indicador-chave dos níveis de ferro. Além disso, avaliam a transferrina, a proteína que transporta ferro para as células.
Qual a melhor forma de reposição de ferro?
A suplementação oral de ferro é geralmente priorizada apesar de ser um processo mais lento e por vezes causar desconfortos gastrointestinais. A administração intravenosa é recomendada para casos onde uma resposta rápida é necessária ou quando a tolerância ao ferro oral é baixa.
Embora as reações alérgicas associadas à suplementação intravenosa de ferro sejam raras devido às formulações modernas, a monitorização médica é essencial para garantir que o tratamento seja seguro. O excesso de suplementação pode ser prejudicial, resultando em sintomas como vômito, dor abdominal e, em casos graves, problemas cardiovasculares.
A orientação médica especializada é fundamental para ajustar adequadamente o tratamento de acordo com as necessidades individuais e evitar complicações associadas ao excesso de ferro.
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