A perícia médica do INSS, procedimento de grande importância para os beneficiários, precisa ser realizada da maneira correta para evitar o corte do salário. Por isso, é necessário estar a par dos erros mais comuns, para não cometermos os mesmos.
A mesma, deve ser realizada prioritariamente por aqueles que precisam comprovar a incapacidade temporária ou permanente de exercer suas atividades profissionais. O procedimento é realizado por médicos peritos do INSS com a função de avaliar se o trabalhador está apto ou não para o trabalho que exercia.
Caso contrário, o beneficiário pode vir a receber benefícios como o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Por mais que seja indispensável para garantir direitos, muitos podem errar durante a realização do procedimento.
Evite ser mais um para que a avaliação seja justa e condizente com o seu estado de saúde, vendo a seguir os erros mais comuns e como evitá-los.
Qual a importância de passar na perícia médica?
O principal objetivo da perícia médica é verificar se o trabalhador realmente está incapacitado para o trabalho. Ela ocorre em casos de afastamento por doença ou acidente, nos quais o funcionário precisa de um período de recuperação e não pode continuar desempenhando suas atividades laborais.
Além disso, a perícia é obrigatória também para os que buscam benefícios do INSS, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente. O perito médico é responsável por examinar a documentação apresentada e avaliar se a condição do trabalhador corresponde à realidade.
O laudo do perito é indispensável, pois com ele, o INSS ou outro órgão responsável decide se o trabalhador receberá o benefício ou não. Por isso, o trabalhador deve estar bem preparado para a perícia, sem cometer erros que possam gerar dúvidas sobre a veracidade das informações.
Um erro, mesmo que não intencional, pode ser interpretado como tentativa de fraude, levando a desaprovação do benefício.
Evite cometer estes erros ao passar pela perícia médica
Realizar a perícia médica é um momento de grande ansiedade e preocupação por ser o mais importante para o acesso ao benefício. Os trabalhadores, na tentativa de validar a sua condição, podem cometer erros que prejudicam sua avaliação.

Veja alguns dos mais comuns que devem ser evitados:
Colocar vários CIDs na documentação médica
O CID (Classificação Internacional de Doenças) é um código destinado a cada doença ou condição que o trabalhador está. Um erro comum é incluir diversos CIDs na documentação, acreditando que isso ajudará a receber o benefício mais rápido.
O efeito pode ser contrário, levando a negativa. Tudo o que o perito quer saber é se a pessoa está apta ou não para o trabalho, e não o número de doenças que ela apresenta. Por isso, ponha apenas os que correspondem a sua situação atual.
Comparecer à perícia com órteses ou gessos
Outro erro comum é aparecer na perícia utilizando órteses, gessos ou outros dispositivos que não coincidem com a sua rotina diária. O ato pode ser visto como tentativa de exagerar a condição física, sobretudo quando o uso não for prescrito.
A verdade é que os médicos peritos estão preparados para investigar a fundo a vida do trabalhador, por isso, o uso desses dispositivos pode te levar a errar na hora da entrevista. Se for descoberto, a pessoa pode comprometer todo o requerimento.
Seja honesto e transparente, caso esteja mesmo precisando, o benefício será concedido para você sem maiores problemas.
Exagerar sintomas
Outro erro é ser exagerado quanto os sintomas que você sente! É normal pensarmos que o exagero pode dar bons frutos, porém, aqui o efeito é oposto. Não subestime o perito médico, ele realiza a avaliação de milhares de pedidos diariamente, o mesmo sabe quando uma pessoa está mesmo sentindo o que diz, ou quando está exagerando.
O exagero pode ser visto também como tentativa de fraude, o que pode não só resultar na negação do benefício, mas também em sanções legais. O melhor caminho é sempre a verdade.
Evitando esses erros bobos na perícia médica, é possível receber a aprovação facilmente.