O Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO) determinou que a Caixa Econômica Federal (CEF) deverá pagar uma indenização de mais de R$ 21,9 milhões para 241 trabalhadores no estado de Goiás.
A decisão foi finalizada após um acordo entre a instituição bancária e a Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Goiás (APCEF-GO). O valor inclui não apenas os pagamentos retroativos, mas também os custos processuais e de assistência jurídica.
Por que a Caixa Econômica Federal foi processada?

A ação judicial foi iniciada por funcionários que denunciaram a falta de concessão do intervalo intrajornada de 10 minutos de descanso a cada 50 minutos trabalhados. Esse intervalo é essencial para prevenir doenças ocupacionais.
Os trabalhadores alegaram que a instituição financeira não cumpria essa normativa, resultando em danos à saúde e ao bem-estar dos empregados. O descumprimento das regras laborais levou a instituição a ser responsabilizada financeiramente.
Como foi calculada a indenização?
A indenização de R$ 21,9 milhões foi firmada após negociações entre a APCEF-GO e a Caixa Econômica Federal. Os valores foram calculados retroativamente, levando em conta o período em que os funcionários não usufruíram do intervalo determinado por lei.
Além dos pagamentos retroativos, o montante também cobre os honorários advocatícios e outros custos jurídicos. O advogado da APCEF-GO, Lucas Jabur, mencionou que “este é o maior acordo da história da Caixa em Goiás”.
O que isso significa para os trabalhadores?
Para os 241 trabalhadores envolvidos no processo, a decisão do TRT-GO representa uma vitória significativa na luta pelos direitos trabalhistas. O valor da indenização ajuda a compensar os danos sofridos e reforça a importância de seguir as normas de segurança e saúde no trabalho.
Além disso, este caso serve como exemplo para outras instituições, destacando a importância de cumprir as regulamentações trabalhistas para evitar ações judiciais semelhantes no futuro.
Quais são os próximos passos?
Agora que o acordo foi firmado, a Caixa Econômica Federal deve proceder com o pagamento da indenização aos trabalhadores afetados. A APCEF-GO continuará monitorando o cumprimento do acordo para assegurar que todos os valores sejam pagos conforme o estipulado.
Além disso, espera-se que a instituição adote medidas corretivas para garantir que os intervalos intrajornada sejam devidamente concedidos daqui para frente, prevenindo novos conflitos trabalhistas.
Importância do cumprimento das normas trabalhistas
Este caso ressalta a importância do cumprimento das normas trabalhistas pelas empresas. Não apenas para evitar penalidades financeiras, mas para garantir o bem-estar e a saúde dos trabalhadores.
- Prevenção de doenças ocupacionais.
- Melhoria do ambiente de trabalho.
- Redução de ações judiciais e custos associados.
Conclusão
A decisão do TRT-GO é um marco tanto para os trabalhadores quanto para a instituição financeira. A Caixa Econômica Federal terá que arcar com uma quantia significativa, reforçando a importância de cumprir as regulamentações trabalhistas.
Além disso, o caso serve como um alerta para outras empresas sobre as consequências de não seguir as normas impostas para o bem-estar dos seus funcionários.