O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou uma reunião de emergência neste domingo (25) para tratar dos devastadores incêndios que estão ocorrendo em diversas partes do país. O presidente, acompanhado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, visitará o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) para monitorar a situação de perto.
Outros integrantes do governo federal também participarão da visita. A convocação surgiu após a ocorrência de múltiplos incêndios em várias regiões do estado de São Paulo durante os últimos dias. Em resposta às queimadas, o governo estadual decretou situação de emergência em 45 cidades do interior paulista por um período de 180 dias.
Reunião de Emergência para Combater os Incêndios

Lula estava em São Paulo desde sexta-feira (23), retornando a Brasília na tarde deste domingo. Ele deve se dirigir diretamente à central do Prevfogo, situada na sede do Ibama na capital federal, para discutir o assunto com Marina Silva e outras autoridades.
A situação é crítica e exige ações imediatas. São Paulo, Goiás e o Distrito Federal estão enfrentando sérias consequências ambientais e de saúde pública devido às queimadas. A densa quantidade de fumaça causa uma série de problemas, como a baixa qualidade do ar e a visibilidade reduzida.
Qual a Origem da Fumaça que Cobre o Centro-Oeste?
A falta de chuvas há mais de 120 dias no Distrito Federal resultou em um cenário alarmante. Brasília e suas regiões administrativas amanheceram neste domingo cobertas por uma densa camada de fumaça, proveniente dos incêndios no interior de São Paulo.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a fumaça concentrada no céu do DF é uma combinação das queimadas em áreas próximas e em todo o país, juntamente com o tempo seco e a baixa umidade. A situação em Goiás não é diferente, muitos municípios também registram intensa fumaça.
O Impacto nos Estados de São Paulo e Goiás
O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) destacou que o avanço de uma frente fria pelo país contribuiu para o deslocamento e o acúmulo de fumaça originada das queimadas na Amazônia e no Sudeste do Brasil, além da fumaça produzida por incêndios locais em Goiás.
A previsão do órgão é de que a fumaça comece a se dissipar gradualmente até quarta-feira, 28 de agosto de 2024. Enquanto isso, a situação permanece crítica, com o Inmet emitindo alertas de baixa umidade relativa do ar, que varia entre 20% e 12%, aumentando o risco tanto de novos incêndios florestais quanto de problemas de saúde.
Possíveis Soluções e Medidas Emergenciais
Para lidar com os efeitos imediatos das queimadas e da fumaça, o governo federal está tomando várias medidas. Entre as ações já decididas estão:
- Envio de equipes de combate a incêndios para as áreas mais críticas.
- Monitoramento contínuo das condições climáticas e da qualidade do ar.
- Implementação de medidas de saúde pública para proteger os cidadãos.
A longo prazo, o governo também está discutindo políticas para prevenir futuras queimadas e melhor acompanhar áreas de risco. A reunião de emergência convocada por Lula poderá trazer novas diretrizes e soluções mais eficazes para este problema crescente.
O Que a População Pode Fazer para se Proteger?
Até que o governo consiga controlar a situação, é crucial que a população tome precauções para minimizar os impactos dos incêndios e da fumaça. Algumas recomendações incluem:
- Evitar atividades ao ar livre durante os períodos de maior concentração de fumaça.
- Manter os ambientes internos bem ventilados, mas protegidos da entrada de fumaça.
- Utilizar máscaras de proteção quando for necessário sair de casa.
- Manter-se hidratado e cuidar da saúde, especialmente de crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.
Estas medidas, embora simples, podem ajudar a proteger a saúde até que a qualidade do ar volte a níveis mais seguros.

