As mudanças nas políticas de segurança do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, foram anunciadas pelo Banco Central com o propósito de combater a crescente incidência de fraudes e golpes. Essas atualizações serão efetivas a partir de 1º de novembro deste ano, conforme a recente resolução do Banco Central, a BCB n° 403, que foi publicada oficialmente no site da instituição.
O Pix, que rapidamente se tornou uma das principais formas de transação financeira no país, está agora sujeito a novas diretrizes que limitam as operações em casos específicos, visando proteger os usuários contra possíveis vulnerabilidades de segurança. Geralmente recebido com entusiasmo pelo público pela sua facilidade e rapidez, o sistema agora passará por um teste crucial no que diz respeito à segurança digital.
Qual a nova regulamentação para o uso do Pix?

A nova norma estabelece que, quando o dispositivo eletrônico usado para realizar a transação não estiver cadastrado previamente no banco do usuário, o valor máximo permitido por transação será de R$ 200. Essa restrição é uma tentativa de limitar danos em casos de acesso não autorizado às contas dos clientes.
Modificações para dispositivos não reconhecidos
Além disso, o Banco Central configurou que a transferência diária máxima através de dispositivos não cadastrados anteriormente seja limitada a R$ 1.000. Esse limite é parte dos esforços para evitar que fraudadores explorem vulnerabilidades no processo de troca de aparelhos, como quando um usuário adquire um novo celular.
Medidas adicionais de segurança adotadas
Para assegurar um ambiente de transações mais seguro, o Banco Central também exigiu que todas as instituições financeiras adotem de maneira obrigatória um sistema de gerenciamento de riscos de fraude. Esse sistema deve integrar informações de segurança mantidas pelo Banco Central e identificar transações que não correspondem ao perfil usual do cliente.
- Instituições financeiras devem disponibilizar uma fonte confiável de informações sobre como evitar fraudes.
- Revisão semestral das marcações de fraude na base de dados do Banco Central por parte dos bancos.
As medidas anunciadas pelo Banco Central refletem um esforço contínuo para fortalecer a segurança no uso do Pix, mitigando o risco de fraudes que podem afetar milhões de brasileiros que utilizam este sistema de pagamento moderno e eficiente. Com a implementação dessas novas regras, espera-se que a confiança no Pix continue a crescer junto com sua popularidade.