Desde o início de julho, uma greve no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vem causando diversos transtornos. O movimento grevista afeta principalmente o atendimento aos cidadãos e a rotina dos trabalhadores. Vamos entender o que está acontecendo e quais são as alternativas disponíveis para os usuários durante este período de instabilidade.
O número de agências do INSS afetadas abrange cerca de 100 de um total de 1.306. Especificamente, 15 destas estão localizadas no Estado de São Paulo. Essa situação complicada varia de agências totalmente fechadas a outras que funcionam de maneira apenas parcial, prejudicando significativamente o acesso aos serviços essenciais.
Como a greve impacta os serviços do INSS?
Durante a paralisação, funções vitais como agendamentos e processos de perícia sofrem com a falta de eficiência. Uma das medidas adotadas para contornar a situação é a plataforma Atesmed, que permite a entrega de atestados médicos de forma digital, evitando assim a necessidade de uma perícia presencial e tentando mitigar atrasos nos benefícios de auxílio-doença.
O que motiva a greve dos servidores do INSS?
O ponto central das reclamações dos servidores recai sobre aumentos salariais e a valorização da carreira. Eles solicitam um aumento progressivo que poderia chegar a 33% até 2026, junto a melhorias nas condições de trabalho e infraestrutura. Essas reivindicações apontam para uma busca por reconhecimento e melhores condições laborais.
Opções para os usuários durante a greve
- Utilizar a plataforma Meu INSS para agendamentos e solução de pendências;
- Reagendar serviços e consultas pelo telefone 135;
- Preferir a ferramenta Atesmed para avaliações médicas, sempre que possível.
A greve que já dura mais de um mês continua sem previsão de término. Apresentada uma proposta de reajuste de 18% até 2026 pelo governo, as negociações ainda não alcançaram um acordo que encerrasse a greve, deixando muitos serviços em compasso de espera e afetando uma vasta gama de beneficiários.
Diante dos atrasos que podem ultrapassar 90 dias, especialistas em direito previdenciário sugerem algumas ações. Priscila Arraes destaca que os segurados podem recorrer ao mandado de segurança ou a medidas judiciais para assegurar seus direitos. Adicionalmente, é possível fazer denúncias junto à ouvidoria do governo, visando um impulso nas negociações ou resoluções dos impactos causados.
Quais são as perspectivas para o fim da greve?
Enquanto as tratativas entre sindicatos e governo não resultarem em um acordo concreto, é provável que os transtornos e demoras no atendimento e processamento de benefícios continuem. Este período desafiador exige paciência e flexibilidade dos usuários, que devem se manter informados sobre as alternativas disponíveis para minimizar os impactos dessa greve prolongada.
