Em um evento incomum que captou a atenção dos viajantes e autoridades. Um passageiro perdeu um relógio de luxo avaliado em R$ 100 mil no raio-x do Aeroporto Pinto Martins em Fortaleza.
O incidente, que poderia ter sido uma grande perda para o proprietário, culminou em um final feliz graças aos esforços das autoridades e da honestidade de um outro viajante.
O dono do relógio, residente nos Estados Unidos, estava em trânsito para São Paulo na madrugada do dia 1º de julho. Momento em que o acessório foi esquecido.
A descoberta da perda só ocorreu após o processo de segurança, levando o proprietário a notificar imediatamente as autoridades aeroportuárias.
Como foi possível recuperar o relógio de R$ 100 mil?

Após o registro do extravio através de um Boletim Eletrônico de Ocorrência, as equipes da Delegacia do Aeroporto iniciaram uma investigação para localizar o valioso item.
Localizado pelas imagens de segurança, outro passageiro estava com o relógio. Que, por sua vez, estava em João Pessoa, na Paraíba.
Entenda o processo de devolução do acessório
A devolução do relógio ocorreu na delegacia do Aeroporto de Fortaleza, localizada no bairro Serrinha.
A Polícia Civil fez a restituição do objeto. Destacando, dessa forma, a importância de devolver objetos encontrados às autoridade.
O passageiro que encontrou o relógio não enfrentou acusações criminais, entregando o item dentro do prazo legal de 15 dias.
Implicações legais de encontrar objetos perdidos
Além disso, o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 196, frisa que a apropriação de objeto achado, sem a devida tentativa de devolução ao proprietário ou às autoridades, configura um crime.
Por fim, este caso serve como um importante lembrete do procedimento correto a ser seguido ao encontrar itens perdidos, especialmente em locais públicos como aeroportos.
Ao final, a história do relógio de luxo perdido e encontrado não apenas sublinha a eficácia do sistema de segurança do aeroporto em rastrear e recuperar itens valiosos.
Mas também ressalta a integridade de cidadãos que escolhem fazer o correto ao encontrar bens que não lhes pertencem.
Um claro exemplo de cidadania e responsabilidade social.