A suspensão dos empréstimos consignados foi feita por, pelo menos, dez bancos do país. Portanto, os 37 milhões de beneficiários do INSS terão acesso restrito ao crédito.
A suspensão só ocorreu depois da publicação de instrução normativa conjunta da Previdência Social e do INSS com os novos juros do consignado. Afinal, eles caíram de 2,14% para 1,70% ao mês, desagradando a muitos bancários.
Mas também houve a redução no empréstimo pessoal, que foi de 3,06% para 2,62% ao mês, no cartão de crédito e cartão de benefício. Entenda como fica a suspensão dos empréstimos consignados.
O que mudou?
A mudança ocorreu depois de uma reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social). Todavia, a iniciativa do encontro foi do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que concordava com as novas taxas.
De acordo com o ministro, havia espaço para queda nos juros por se tratar de um empréstimo com baixo risco. Afinal, o desconto ocorre diretamente da folha de pagamento dos beneficiários do INSS.
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No entanto, os bancos afirmaram que não teriam condições de obter lucratividade com essa taxa de juros. Portanto, escolheram a suspensão dos empréstimos consignados.
Portanto, os bancos que deixaram de oferecer o consignado temporariamente são:
- Caixa Econômica Federal
- Banco do Brasil
- Itaú Unibanco
- Bradesco
- Mercantil (suspendeu só o empréstimo pessoal, o cartão consignado segue valendo)
- PAN
- Bem Promotora
- Daycoval
- PagBank (suspendeu só nos correspondentes bancários, continua oferecendo pelo app)
- C6
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Suspensão do empréstimo consignado: crédito deixa de existir?
Não há nenhuma informação oficial que o empréstimo consignado vai deixar de existir. Mas há um projeto que não quer continuar com o crédito.
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Todavia, os bancos não mudarão os contratos que já estão em andamento. Portanto, somente os novos contratos estão suspensos. Dessa forma, quem tem empréstimo ativo continuará tendo os descontos da parcela normalmente.
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