Um grave incidente chocou a comunidade escolar na capital mineira nesta segunda-feira. Um jovem de 13 anos, estudante da Escola Municipal Governador Carlos Lacerda, localizada no bairro Ipiranga, em Belo Horizonte, esfaqueou dois de seus colegas durante o intervalo.
Os menores, também alunos da mesma escola, têm 12 e 13 anos respectivamente. Imediatamente após o ocorrido, as vítimas foram prontamente socorridas e encaminhadas ao Hospital Odilon Behrens.
De acordo com as informações da Prefeitura de Belo Horizonte, um dos alunos já recebeu alta hospitalar enquanto o outro segue em avaliação médica.
Este evento levantou novamente questões sobre a segurança e o ambiente de inclusão nas escolas.
Qual o perfil do agressor e suporte escolar existente?

O adolescente responsável pelo ataque havia sido diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Além disso, ele apresentava também um quadro de atraso mental, conforme laudo médico previamente fornecido à escola.
Dessa forma, ele contava com o acompanhamento singular de um professor de apoio dedicado. Com o objetivo de integrá-lo da melhor forma no ambiente escolar.
Medidas de Segurança e Apoio após o Incidente na Escola
Após a agressão, o jovem foi levado ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH). Acompanhado de sua mãe e de um responsável da Regional de Educação Nordeste.
A Prefeitura de Belo Horizonte destacou que está prestando toda a assistência necessária, tanto para as famílias dos alunos feridos quanto para a comunidade escolar, uma vez que foi afetada psicológica e emocionalmente pelo evento.
Como a escola está lidando com o suporte psicológico?
Por fim, o foco agora, além de prestar o apoio necessário às vítimas, está em reforçar o atendimento psicológico a todos os estudantes, professores e funcionários da instituição.
A escola, com apoio da prefeitura, organizou sessões com psicólogos educacionais para discutir o ocorrido e oferecer o suporte emocional adequado, visando a recuperação da normalidade no ambiente escolar.
A maior preocupação, dessa forma, é garantir que o ambiente escolar seja um lugar seguro e acolhedor para todos os estudantes e funcionários.
Incidentes como este reforçam a necessidade de políticas públicas cada vez mais eficazes na gestão escolar inclusiva e na prevenção de violência nas escolas.
Portanto, enquanto a comunidade escolar começa a se recuperar do choque, resta a esperança de que mais programas de prevenção e apoio possam ser implementados para proteger os estudantes e assegurar um futuro mais seguro e inclusivo para todos os envolvidos.