Com quase um ano desde a aprovação de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pelo Conselho Deliberativo, o Atlético-MG segue em destaque nas notícias financeiras. Um novo aporte significativo está sendo preparado para fortalecer ainda mais a estrutura do clube, segundo declarações de Rubens Menin, sócio majoritário da Galo Holding. Este investimento visa complementar os fudamentos financeiros do clube e potencializar sua competitividade no cenário esportivo.
Como o novo aporte financeiro beneficiará o Atlético-MG?
Rubens Menin confirmou em entrevista que um total de R$ 100 milhões, que haviam sido projetados para serem arrecadados através do FIGA – Fundo de Investimentos e Participações Multiestratégia, será “inteirado” por iniciativas privadas dele e de outros parceiros envolvidos. Este movimento é uma resposta à necessidade emergente causada pelo contexto econômico de juros elevados, que impacta diretamente os custos financeiros do clube.
O papel do FIGA no fortalecimento financeiro do time

O FIGA foi criado com o intuito de ser um mecanismo estratégico para a arrecadação de recursos por meio de investimentos minoritários de torcedores e apoiadores qualificados do clube. Com uma cota mínima de R$ 1 milhão, o fundo busca incrementar o orçamento atleticano, permitindo uma gestão mais tranquila e assertiva das finanças do clube. Até o momento, uma parte desses recursos já foi levantada, embora ainda não seja suficiente para atingir as previsões iniciais.
Quais são os desafios financeiros que o Atlético-MG enfrenta?
O cenário econômico de juros altos é uma das principais dificuldades enfrentadas pelos clubes brasileiros, incluindo o Atlético-MG. Menin destacou que sem o aporte adicional de R$ 200 milhões, que está sendo conduzido juntamente com Daniel Vorcaro e outros parceiros, o clube terá dificuldades em reduzir sua dívida de forma eficiente. Esta redução é essencial para que os recursos economizados possam ser redirecionados para melhorias no elenco e infraestrutura, essenciais para manter o time competitivo tanto nacional quanto internacionalmente.
Em resumo, os movimentos financeiros coordenados por Rubens Menin e outros stakeholders são fundamentais para o equilíbrio econômico do Atlético-MG. Essas ações representam não apenas um alívio da pressão imediata sobre o fluxo de caixa do clube, mas também um investimento em seu futuro. Assiste-se a um modelo de gestão que busca, de modo diligente, assegurar a sustentabilidade e o desenvolvimento contínuo dentro e fora dos campos.