Neste ano de 2024, São Paulo enfrenta um aumento expressivo nos casos de coqueluche, uma doença infecciosa e altamente contagiosa, que preocupa especialmente a saúde dos bebês. Até junho, a elevação atingiu impressionantes 768.7% em relação ao período comparativo do ano anterior.
A coqueluche, causada pela bactéria Borderella pertussis, apresenta-se, na maioria das vezes, de forma aguda no sistema respiratório. O grupo mais afetado inclui crianças até um ano, tornando a prevenção através da vacinação extremamente importante. Saiba outras informações a seguir.
Quando se deve tomar a vacina de coqueluche?

A vacinação aparece como o principal meio de mitigar a incidência da doença. Em São Paulo, a cobertura vacinal atualmente paira em torno de 76.3%. É vital que a população entenda a importância de vacinar bebês nos primeiros meses de vida para garantir a proteção contra essa enfermidade perigosa.
Por que a vacinação é crucial?
Recomenda-se que a vacina pentavalente, que protege contra a coqueluche, seja administrada aos bebês aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforços de acordo com o calendário nacional de vacinação. Estas doses são essenciais para construir a imunidade da criança contra a bactéria causadora da coqueluche.
Quais são os riscos associados à coqueluche?
- Crises intensas de tosse seca, que podem dificultar a alimentação e o sono das crianças afetadas.
- Febre baixa, muitas vezes difícil de detectar, que pode ser confundida com outras doenças.
- Corrimento nasal frequente.
- Sensação de mal-estar geral e irritabilidade.
Além das crianças, o plano de vacinação também inclui recomendações para gestantes e profissionais da saúde, como parte da estratégia para diminuir a transmissão da doença. Especial atenção tem sido dada aos profissionais que atuam em berçários e creches, através de ações ampliadas pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).
Como a coqueluche é altamente contagiosa, a vacinação em massa é fundamental para proteger as populações mais vulneráveis, especialmente as crianças menores de um ano, que são mais propensas a desenvolver complicações graves decorrentes da doença. Com a cobertura vacinal adequada, espera-se um declínio nos casos e a proteção eficaz contra futuros surtos.