Em um caso alarmante de violência doméstica, Hilda Francine dos Santos afirma ter sido brutalmente agredida pelo parceiro na capital baiana. Buscando escapar de um cenário de terror, seu último recurso foi se jogar da janela do apartamento em que residia. O incidente ocorreu em um condomínio de luxo localizado na Av. Luís Viana Filho, conhecida como Paralela, em Salvador.
Hilda relatou que as agressões começaram inesperadamente quando solicitações simples se transformaram em um pesadelo. Ela, grávida, pediu a Igor Costa Campos que a levasse ao hospital devido a sangramentos, mas foi surpreendida com uma reação violenta. A situação escalou rapidamente, culminando em uma série de agressões físicas e verbais.

A mulher que se jogou do quinto andar de um prédio, em Salvador, contou que tomou a atitude após sofrer muitas agressões. — Foto: Reprodução/TV Globo
Como Hilda Francine Descreve o Terror Vivido?
Segundo Hilda, Igor estava sob o efeito de drogas e álcool e começou a agredi-la com socos, pontapés e outras formas de violência física. “Ele ria enquanto me atacava, me humilhava e disparava injúrias”, disse ela com emoção evidente. Ela tentou deixar o apartamento várias vezes, mas Igor continuava a arrastá-la de volta por seus cabelos, adicionando ainda mais medo e desespero à situação.
Qual foi o momento decisivo para Hilda Francine?
O medo de perder não só sua integridade física, mas também a vida do bebê que esperava, empurrou Hilda ao limite. “Em um ato de desespero puro, a única saída que vi foi a janela. Eu precisava escapar de alguma forma para salvar minha vida e a do meu bebê”, explicou emocionada. Felizmente, ao pular, seu impacto foi amortecido por uma estrutura de madeira, o que permitiu que ela sobrevivesse à queda.
Reação à Agressão e o Estado Atual de Hilda Francine
Após o incidente, vizinhos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou os primeiros socorros e a encaminhou ao Hospital Geral do Estado (HGE). Igor foi contido por vizinhos até a chegada da polícia, que o deteve sem resistência. Ele negou as acusações de agressão mas foi preso preventivamente.
Atualmente, Hilda ainda se recupera das múltiplas lesões e do trauma psicológico. “Não estou apenas lutando pelos meus ferimentos físicos, mas também combatendo as cicatrizes que essa violência implantou em minha mente”, compartilhou. Seu estado exato de gravidez ainda é incerto, mas ela permanece sob cuidados médicos e acompanhamento psicológico.
Este caso reacende a discussão sobre a violência doméstica e a importância de se buscar ajuda imediatamente. Organizações de apoio estão disponíveis para ajudar vítimas de abusos a encontrar segurança e justiça, enfatizando que ninguém deve enfrentar tais horrores sozinho.