Em recente encontro no Palácio do Planalto, o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou a relação do novo projeto de lei com o ex-presidente.
De acordo com ele, o projeto de lei voltado para a proibição da delação premiada para pessoas presas é uma medida independente.
Dessa forma, ele não está relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme levantado na sessão desta segunda-feira, 10 de junho.
Padilha foi categórico ao afirmar a separação das questões legais entre o projeto em discussão na Câmara dos Deputados e as atitudes anteriores de Bolsonaro.
Essa clara distinção visa, portanto, evitar confusões e reafirmar o foco do governo em agendas futuras mais consistentes com as necessidades atuais do país.
Continue lendo para entender o caso!
Qual a posição do governo sobre o novo projeto de lei de delação premiada?

Ao ser indagado a respeito da conexão possivelmente traçada entre Bolsonaro e o novo projeto, o Ministro esclareceu que as acusações que envolvem o ex-presidente são fruto de um contexto completamente diferente.
Elas provêm, de acordo com ele, de “uma confissão televisionada” durante uma reunião no próprio Planalto, e não de delações premiadas.
Segundo Padilha, o ex-presidente foi gravado planejando ações para deslegitimar o resultado eleitoral.
Um ato que foi público e transmitido, caracterizando uma confissão e não um efeito de delação premiada.
Dessa forma, esse episódio foi descrito por ele como “o verdadeiro BBB do golpe“, ressaltando a gravidade da situação vivenciada.
Propostas prioritárias para a agenda do governo
Desviando o foco do ex-presidente e do contexto de sua administração, o Ministro destacou os esforços do atual governo em promover agendas que impulsionem o crescimento econômico e social do Brasil.
Entre as iniciativas prioritárias está a Medida Provisória do programa “Acredita” e o projeto “Mobilidade Verde e Inovação (Mover)”.
Padilha enfatizou a importância de concentrar as energias legislativas em projetos que trazem benefício direto à população e ao desenvolvimento sustentável do país.
Como a proposta que está em andamento sobre a utilização do hidrogênio verde e o mercado de carbono.
Diálogo com setores produtivos e líderes no Congresso
Por fim, o Ministro mencionou os esforços contínuos do governo para dialogar com diversos setores produtivos e líderes no ambiente legislativo.
Um dos grandes focos dessas conversas tem sido a proposta de compensação tributária visando equilibrar a queda na arrecadação previdenciária devido à desoneração da folha de pagamentos.
Portanto, fica evidente que, apesar das controvérsias e debates acalorados, a agenda do governo centraliza-se em reformas pró-ativas e estratégicas que visem ao avanço e à inovação nacional.
Sempre buscando, dessa forma, separar as decisões políticas das especulações e conflitos de interesses passados.