Com o recente anúncio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), muitos beneficiários de planos de saúde estão preocupados com os impactos financeiros que podem enfrentar este ano. Em 2024, a ANS estipulou um novo reajuste para os planos de saúde que afetará diretamente a vida de milhões de brasileiros. Entender essas alterações é fundamental para se preparar financeiramente e garantir que os cuidados médicos necessários não sejam comprometidos.
Ao focar nos planos individuais e familiares, a ANS estabeleceu um teto de aumento de 6,91%. Este ajuste não se aplica aos planos coletivos empresariais ou por adesão, criando um cenário de disparidades que necessita de avaliação detalhada. Portanto, é essencial estar bem informado para administrar suas finanças de acordo com esta nova realidade.
Quais Planos de Saúde São Afetados pelo Novo Reajuste?
Somente os planos médico-hospitalares individuais ou familiares estão inclusos neste novo teto de reajuste. Importante mencionar que isso se aplica a contratos realizados a partir de janeiro de 1999 ou aqueles que foram adaptados à legislação atual. Essa medida promete impactar diretamente cerca de 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 15,6% do total de consumidores de planos de saúde no Brasil.
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Quando o Reajuste Entrará em Vigor?
O reajuste estipulado pela ANS poderá ser aplicado a partir do mês de aniversário do contrato, o que significa que a alteração nos valores pode começar já no próximo mês para alguns consumidores. Para aqueles cujo contrato aniversaria em maio ou junho, por exemplo, o aumento poderá ser cobrado já a partir de julho ou, no máximo, agosto.
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Como o Reajuste é Calculado?
A metodologia utilizada pela ANS para determinar o reajuste dos planos de saúde é baseada na variação das despesas médicas apuradas nas demonstrações contábeis das operadoras e também no índice de inflação. Segundo Alexandre Fioranelli, diretor de normas e habilitação dos produtos da ANS, esta estratégia garante “previsibilidade e transparência”, essenciais para manter o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras e a clareza para os usuários.
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Considerações Finais e Recursos Disponíveis
Com o cenário de pandemia de Covid-19, que reduziu a frequência de uso dos serviços médicos em 2021, houve um recuo no reajuste dos planos de saúde. Contudo, o aumento das despesas médicas no período subsequente levou a uma recuperação do índice de reajuste em 2022. Diante dessas oscilações, é recomendável que os consumidores se mantenham informados através dos canais oficiais da ANS, como o Disque ANS (0800 701 9656) e a página oficial www.gov.br/ans, onde é possível encontrar uma vasta informação sobre todos os planos ofertados no país e realizar reclamações ou buscar ajuda em casos de irregularidades.
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