No recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil registrou 7,5%, marcando o melhor resultado para este período trimestral desde 2014. Uma novidade que vem abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 7,8%.
Contrapondo o trimestre anterior, observamos que o número de desempregados se manteve estável, com 8,2 milhões de pessoas nesta situação. No entanto, quando nos voltamos para a comparação anual, notamos um decréscimo significativo de 9,7%, indicando um ambiente de recuperação no mercado de trabalho.
Quais Fatores Influenciaram a Estabilidade do Emprego?

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a estabilidade registrada é reflexo de uma série de movimentações positivas nas esferas educacional e comercial. “Abril interrompeu a tendência de crescimento da desocupação observada em sazonalidades do primeiro trimestre”, explica Beringuy.
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Como está a Situação dos Trabalhadores Formais e Informais?
Em números absolutos, a população ocupada manteve-se igual ao trimestre anterior, totalizando 100,8 milhões de pessoas. Essa estabilidade transmite uma perspectiva positiva, já que adicionamos 2,8 milhões de trabalhadores ao mercado em relação ao mesmo período do ano passado.
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Além disso, o recorde foi batido tanto para os trabalhadores com carteira assinada quanto para os sem. Foram registrados 38,188 milhões de empregados formalizados no setor privado e 13,6 milhões sem carteira, mostrando um crescimento de 3,8% e 6,4% respectivamente, comparados ao mesmo período de 2023. Este é o maior número desde o início da série histórica em 2012.
Quais São os Índices de Subutilização e Informalidade?
A porcentagem de trabalhadores subutilizados está em queda, situando-se atualmente em 17,4%, o menor patamar desde 2015. Essa taxa demonstra uma diminuição progressiva da subutilização da força de trabalho no país.
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Em relação à taxa de informalidade, o índice apresentou uma pequena redução, de 39% para 38,7%. Embora a informalidade ainda represente uma parcela significativa da população trabalhista, a tendência é de estabilização com aumento do engajamento em trabalhos formais, revelando um mercado de trabalho cada vez mais aquecido e propício ao desenvolvimento econômico.
Impacto nos Rendimentos dos Trabalhadores
O rendimento real habitual se manteve estável frente ao trimestre anterior, situando-se em R$ 3.151. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 4,7%, enquanto a massa de rendimento real habitual alcançou a marca de R$ 313,1 bilhões, evidenciando mais um recorde na série histórica do IBGE.
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Esses dados refletem um cenário otimista para o mercado laboral brasileiro, indicando não apenas a recuperação do emprego pós-pandemia, mas também um aumento na qualidade dos empregos, como evidenciado pelos altos índices de formalização. A tendência sugere uma continuidade no aquecimento do mercado de trabalho, o que pode resultar em um fortalecimento geral da economia do país.
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