Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) revela que a grande maioria dos municípios brasileiros ainda está muito aquém do necessário quando se trata de preparação para enfrentar tragédias climáticas. Esse estudo mostra que decisivas estratégias de prevenção ainda não foram implementadas em um patamar satisfatório nas cidades analisadas.
A análise, que incluiu itens como planos diretores urbanos e legislações específicas sobre uso do solo, indica que somente uma pequena fração dos municípios possui um preparo adequado para lidar com enchentes, deslizamentos e inundações — eventos cada vez mais frequentes em cenários de mudança climática.
O que a pesquisa aponta sobre a preparação das cidades brasileiras?

De acordo com o levantamento, que consultou dados de municípios respondidos diretamente ao IBGE, impressionantes 94% das cidades têm menos de 50% das estratégias recomendadas para combate e prevenção a esses desastres. Este dado é alarmante, uma vez que situações de emergência causadas por fenômenos naturais têm sido uma constante em diversas regiões do Brasil.
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Como estão distribuídas as estratégias de enfrentamento?
O ICS categorizou as cidades conforme a porcentagem de estratégias adotadas: a maioria esmagadora está em alerta vermelho, com menos de 20% das medidas em prática. Somente uma cidade no Rio Grande do Sul, chamada Itatiba do Sul, demonstrou ter mais de 80% dos dispositivos mapeados aplicados, um exemplo raro e isolado diante do panorama nacional.
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Percepção da população sobre as ações ambientais municipais
Em complemento, a pesquisa explorou a opinião dos brasileiros sobre as atitudes de seus governos locais frente às mudanças climáticas. Uma maioria acredita que as prefeituras podem sim fazer a diferença, sugerindo maior conservação das áreas verdes e controle rigoroso de desmatamento como ações prioritárias.
Quando os entrevistados abordaram os problemas mais prementes de suas localidades, as enchentes e a elevação de temperatura foram citadas como as principais preocupações nas áreas metropolitanas e periferias, destacando o impacto direto destes problemas no dia a dia da população.
- Estratégias de mitigação: é crucial a implementação de leis e medidas para regularizar o uso de solo e ocupação das áreas de risco.
- Consciência e prevenção: campanhas de conscientização podem incentivar a população a participar mais ativamente das políticas de prevenção.
- Planejamento urbano: a elaboração de planos diretores que priorizem a resiliência climática é essencial para a sustentabilidade futura das cidades.
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A conclusão deste estudo nos impõe um questionamento sobre a capacidade de resposta que nossas cidades terão frente aos iminentes desafios climáticos. Ações imediatas são necessárias para resguardar o bem-estar da população e garantir um futuro mais seguro para as próximas gerações.
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