Entre os anos de 2010 e 2023, os hospitais brasileiros sob a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentaram uma significativa perda de leitos de internação. Num período de 13 anos, foram encerrados aproximadamente 25.876 leitos, o que representa uma média de cinco leitos fechados diariamente. Inicialmente, em 2010, o total de leitos era de 335.482, mas esse número sofreu uma redução para 309.606 até o ano de 2023, registrando uma queda global de 8%.
Os dados, revelados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e baseados no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), apontam uma preocupante tendência de redução nas instalações disponíveis para atendimento à população. O impacto desta diminuição teve momentos críticos especialmente durante eventos de elevada demanda, como a pandemia de covid-19 iniciada em 2020.
Quais tipos de leitos foram mais afetados?

O declínio no número de leitos não foi uniforme entre as diversas especialidades. Os leitos psiquiátricos foram os mais afetados, registrando uma diminuição impressionante de 58%, caindo de 38.713 em 2010 para apenas 16.328 em 2023. A área pediátrica também enfrentou retrações significativas com uma diminuição de 28%, e os leitos obstétricos viram uma redução de 17% no mesmo período. Tais números não apenas refletem uma crise no sistema de saúde, mas também uma vulnerabilidade em áreas críticas da medicina assistencial.
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Impacto Regional: Perdas e Ganhos
A redução de leitos ocorreu de forma desigual pelo país. No Sudeste, a região com a maior concentração de leitos de internação públicos do Brasil, a perda foi mais acentuada, com uma redução de 15%. Por outro lado, enquanto a região Norte apresentou um aumento de 7% no número de leitos, seguido pelo Centro-Oeste com um incremento modesto de 2%, o que sugere uma distribuição desigual dos recursos de saúde pelo território nacional.
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A situação preocupante no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro se destaca negativamente nesta análise, sendo a capital com a maior perda percentual de leitos no período analisado. A redução foi de 35%, com o número de leitos caindo de 12.831 para 8.311. Esse dado é especialmente alarmante, considerando que o Rio é uma das maiores metrópoles do país e demanda uma infraestrutura de saúde robusta para atender sua população.
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O presidente do CFM, José Hiran Gallo, classificou a situação como “alarmante”. Segundo ele, “muitas pessoas, na ponta do sistema, serão prejudicadas”, referindo-se especialmente às capitais onde, frequentemente, os hospitais públicos estão sobrecarregados, com pacientes aguardando por leitos nos corredores. Essa realidade expõe as fragilidades de um sistema que deveria garantir atendimento universal e gratuito.
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Este panorama desafiador impõe a necessidade de uma revisão urgente nas políticas públicas de saúde, com uma ênfase na reestruturação e ampliação dos leitos de internação, para que o SUS possa continuar a cumprir sua missão essencial de promover a saúde acessível a todos os brasileiros.
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