Em uma recente entrevista após sua posse, Magda Chambriard, a nova presidente da Petrobras, destacou a importância do avanço das atividades exploratórias de petróleo na costa brasileira, inclusive na Margem Equatorial. Segundo ela, tal avanço é fundamental para a segurança energética do Brasil e para o abastecimento interno de combustíveis.
Chambriés ressaltou o embate entre o plano de exploração petroleira e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), principalmente em relação à controversa exploração na foz do Rio Amazonas. Enfatizou que esse processo é essencial não só para a segurança energética nacional, mas também para a liderança do país na transição para energias mais limpas e sustentáveis.
Por que a Exploração na Margem Equatorial é vital?

A Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, abrange áreas com alto potencial exploratório, incluindo a foz do Rio Amazonas. A Petrobras, em seu Plano Estratégico 2024-2028, planeja investir significativamente nesta área. São esperados cerca de US$ 3,1 bilhões em pesquisas, com a perfuração de 16 poços ao longo de quatro anos.
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Quais são os desafios ambientais enfrentados?
Contudo, a exploração de petróleo na foz do Amazonas enfrenta forte resistência de ambientalistas e do próprio Ibama, que já negou a realização de perfurações marítimas pela Petrobras no bloco FZA-M-59. Os riscos à biodiversidade são uma grande preocupação, levando a organização a solicitar mais estudos sobre o impacto aos povos indígenas na região.
Compromisso com a sustentabilidade
Apesar das críticas, Magda defendeu as iniciativas da Petrobras em prol da sustentabilidade. Ela cita o compromisso da empresa com o net zero em emissões de carbono até 2050, além dos esforços em projetos de energia renovável e biorrefinarias. De acordo com ela, há um equilíbrio entre exploração e cuidados ambientais, oferecendo mais do que o exigido por lei.
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No contexto atual, Magda mencionou também a revisão do modelo de desestatização de refinarias, priorizando agora a produção de biocombustíveis. Este movimento evidencia um direcionamento estratégico para valorizar o refino dentro do território nacional e o compromisso com os biocombustíveis, considerados mais sustentáveis.
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Por fim, as palavras da presidente da Petrobras ressaltam o papel essencial da exploração petrolífera, não apenas como suporte à autossuficiência energética, mas como vetor de transição para um futuro mais verde. Mesmo com a possibilidade de dificuldades por vir, a estatal se mantém firme na busca por novas descobertas e na adaptação às demandas por energias renováveis. A exploração responsável e sustentável permanece como um desafio, mas também como uma necessidade incontornável para o crescimento e segurança do Brasil.
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