Ronnie Lessa, ex-policial militar, tornou-se uma figura central na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco. Em uma delação recente, Lessa detalhou um enredo que inclui promessas de enriquecimento ilícito e a obstrução de justiça, onde ele não se apresenta apenas como um executor, mas como partícipe de um esquema maior que envolve nomes influentes no Rio de Janeiro.
O Plano de Assassinato segundo Lessa

Segundo Ronnie Lessa, o plano proposto pelos irmãos Brazão era assassinar Marielle Franco como parte de um esquema de loteamento clandestino na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Lessa e seu comparsa, conhecido como Macalé, deveriam receber o loteamento, avaliado em mais de 20 milhões de dólares, como pagamento pela execução do crime.
“Era muito dinheiro envolvido. A gente não está falando de pouco dinheiro”, relatou Lessa, ressaltando o valor exorbitante que estava em jogo.
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O envolvimento de figuras poderosas
A complexidade do caso aumenta com a alegada participação de Rivaldo Barbosa, então chefe da Delegacia de Homicídios do Rio. Lessa mencionou que Barbosa teria sido parte do esquema, atuando para proteger os verdadeiros mandantes do crime. Essas acusações colocam em xeque a integridade das investigações policiais e apontam para uma possível rede de corrupção ligada ao caso.
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Outras figuras citadas por Lessa
Outros nomes incluem o delegado Geniton Lajes, apontado como um instrumento na sabotagem das investigações e escolhido por Barbosa no dia seguinte ao crime. A nomeação suspeita de Lajes, de acordo com a Polícia Federal, tinha o objetivo de influenciar os rumos da apuração durante um momento crítico.
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Negação e Consequências
A defesa dos irmãos Brazão nega veementemente as acusações, classificando as declarações de Lessa como tentativas desesperadas de reduzir sua própria pena por meio de delações não comprovadas. Essa contradição nas narrativas sugere um caso repleto de intrigas e informações conflitantes.
- Respostas das defesas: Os advogados de Domingos Brazão afirmaram que não há elementos concretos que sustentem as histórias de Lessa.
- Posição de Rivaldo Barbosa: O ex-chefe da Delegacia de Homicídios nega qualquer envolvimento, com sua defesa criticando a falta de provas sólidas que conectem Barbosa aos alegados atos ilícitos.
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Epílogo Trágico e Questões em Aberto
A prisão de Ronnie Lessa em 2019 e a consequente morte de Macalé em 2021 adicionam mais sombras a este caso já complexo. A arma usada no crime nunca foi encontrada, e as motivações e verdades por trás do assassinato de Marielle continuam a ser um doloroso mistério que ainda necessita de resposta.
Este caso segue como um doloroso lembrete das complexidades e desafios enfrentados no combate à corrupção e impunidade, onde a verdade muitas vezes se encontra enterrada sob camadas de interesses ocultos e influências poderosas.
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