Infelizmente, além dos impactos locais com mortes e desabrigos, as enchentes do Rio Grande do Sul (RS) também vão impactar todo o país, principalmente no que diz respeito ao aumento de preços nos alimentos. Continue lendo para saber o que a situação impacta nos demais setores.
Enchentes no Rio Grande do Sul
As enchentes no Rio Grande do Sul têm devastado os moradores da região. Até o presente momento, são mais de 107 mortes, 136 pessoas desaparecidas e quase um milhão e meio de pessoas afetadas em pelo menos 428 cidades.
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Nesse sentido, o Governador Eduardo Leite lamenta a fatalidade e disse que vai repassar R$ 200 milhões para as regiões afetadas:
“O tamanho da crise no Rio Grande do Sul é o que especialmente torna essa situação difícil de tratarmos. Praticamente todo o estado está atingido de alguma forma”, lamentou o governador.
Quando vão acabar as chuvas no Rio Grande do Sul?
A situação das chuvas no Rio Grande do Sul mantém a preocupação e a incerteza sobre quando a água começará a diminuir em diferentes regiões do estado.
No Vale do Taquari, por exemplo, algumas cidades vizinhas ainda enfrentam alagamentos persistentes e a perspectiva é que essa condição perdure nos próximos dias.
Em Porto Alegre, a previsão não é diferente, com estimativas apontando para mais de 10 dias de continuidade dos alagamentos.
Já em Guaíba, a situação é particularmente crítica, com o nível da água atingindo 5,25 metros e a possibilidade de aumento iminente, pois indicações meteorológicas apontam para chuvas no próximo final de semana.
Portanto, a espera pela redução das águas torna-se um desafio para as cidades afetadas, que aguardam ansiosamente por sinais de melhoria nessa difícil situação.
“Há uma primeira projeção de que, entre sexta-feira e domingo, nós voltemos a ter chuvas muito fortes na metade norte do estado, com incidência nos rios que já se elevaram e que já provocaram todos esses estragos”, disse o governador Eduardo Leite.
Preço dos alimentos deve subir
A situação do Rio Grande do Sul tem despertado preocupações (além das mortes e desabrigos) quanto ao possível impacto no preço dos alimentos, porém, a extensão desse impacto na inflação nacional ainda permanece incerta.
Mas alguns analistas afirmam que há uma expectativa de que essa tragédia exerça pressão sobre a inflação, sobretudo no que diz respeito ao arroz, um dos principais itens da cesta básica no Brasil, cujo peso é significativo nos cálculos inflacionários.
Conforme expectativas, o brasileiro vai sentir no bolso entre maio e julho, principalmente nos preços agropecuários, com aumento de preços no arroz, cereais, legumes e etc. Já que a chuva acabou com a chuva, colheita e meio de transportar os alimentos.
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“Mesmo que tudo esteja colhido, como é que você transporta as coisas por estradas e pontes que foram comprometidas com essas chuvas e que isso vai resultar em algum impacto na inflação. Pode ser um impacto nacional. É claro que Rio Grande do Sul vai perceber um impacto mais forte até se recuperar totalmente, mas o país também, porque o Sul é responsável por safras importantes.”
André Braz, economista do FGV Ibre.
Sendo assim, nos próximos dias o preço dos alimentos devem subir em todo o Brasil. E enquanto isso, muitas famílias afetadas estão sem alimentos para sobrevivência. Portanto, se você deseja ajudar, faça um pix para campanha oficial do estado por meio do CNPJ 92.958.800/0001-38 ou Para Quem Doar.
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