O Irã está se preparando para possíveis ataques retaliatórios de Israel, seja em seu próprio território ou no de seus aliados. Em declaração nesta quarta-feira, 17, o Irã afirmou que está fortalecendo suas forças armadas para responder a possíveis ataques e que sua marinha começará a escoltar navios comerciais iranianos no Mar Vermelho.
Teerã também iniciou a evacuação de locais na Síria onde a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) mantém uma forte presença, conforme relataram autoridades e assessores sírios e iranianos.
O IRGC (Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica) e o grupo militante Hezbollah, que conta com apoio do Irã, diminuíram a presença de seus líderes de alto escalão na Síria.
Enquanto isso, os líderes de nível médio estão sendo realocados para diferentes áreas do país, conforme relatado por representantes sírios. Apenas alguns soldados permanecem para proteger os depósitos de armas.
Forças Armadas do Irã

No último fim de semana, o Irã lançou seu primeiro ataque direto contra Israel, em resposta ao que alega ser um ataque israelense ao complexo diplomático iraniano em Damasco, ocorrido em 1º de abril. Israel declarou sua intenção de retaliar e convocou seu gabinete de guerra para uma reunião na quarta-feira, a fim de discutir possíveis ações a serem tomadas.
Na quarta-feira, durante um desfile realizado em comemoração ao Dia do Exército, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, afirmou então que qualquer ataque por parte de Israel em solo iraniano seria enfrentado com uma resposta severa.
No mesmo evento, o comandante da Força Aérea da República Islâmica do Irã, o general Amir Vahedi, alertou que suas aeronaves de guerra, incluindo os Sukhoi-24 de fabricação russa, estavam em seu estado de preparação mais elevado para confrontar qualquer possível ataque israelense.
Desse modo, ele enfatizou a prontidão total em todos os aspectos, incluindo cobertura aérea e bombardeiros, afirmando que estavam preparados para qualquer operação.
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Ataque do Irã a Israel
Neste sábado (13), o Irã lançou drones e mísseis em direção a Israel. Os drones levaram horas para chegar ao território israelense. Pouco antes das 20h (2h da madrugada de domingo, horário de Israel), várias explosões foram ouvidas na cidade de Jerusalém. Além disso, sirenes de alerta foram acionadas em quase todo o país.
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Por volta das 19h, o Irã anunciou que havia finalizado os ataques contra Israel e ameaçou atacar novamente caso Israel retalhasse.
Dessa forma, cerca de uma hora depois, as forças militares de Israel indicaram que a ameaça representada pelos mísseis e drones iranianos havia terminado. O Exército declarou que não era mais necessário que os moradores se abrigassem.
Assim, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Daniel Hagari, e a Guarda Revolucionária iraniana confirmaram que o ataque foi lançado pelo Irã.
Conforme a IDF, o Irã lançou mais de 300 drones, alguns dos quais foram interceptados pelas Forças israelenses, pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pela Jordânia antes de entrarem no espaço aéreo de Israel.
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